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Por que a maioria dos investidores acaba comprando na alta e vendendo na baixa?

Porque poucos aceitam ser solitários. Quem faz o contrário, isto é, compra na baixa e vende na alta tem que agir na contramão do mercado. Ele tem que enfrentar o barulho da multidão. Na hora em que seus amigos e parentes estão comprando, ele está vendendo. Na hora em que as manchetes dos jornais falam em séria crise, ele está otimista.

Tanto no mercado de ações quanto no de imóveis, nadar contra a correnteza é tarefa para os fortes de coração. Eles precisam estar emocionalmente preparados. Precisam manter um certo desprezo pelo pensamento comum e ter uma frieza para não se arrepender antes da hora e se juntar de volta à multidão nos primeiros sinais de prejuízos.

Pior ainda é tentar ser do contra no curto prazo. Os erros serão inevitáveis, e os prejuízos podem ser enormes. Menos arriscado é estudar um investimento em profundidade, fazer uma aposta para o longo prazo e esperar até que a multidão também perceba que você estava certo.

Haja competência e paciência para isso. Mas a recompensa é ser espetacular. Quer tentar?

Para quem não gosta disso, a alternativa é ficar mesmo com a multidão, mas bem pertinho da porta para pular fora no primeiro sinal de pânico. O problema é que você pode acabar pulando fora diante de falsos boatos ou, pior ainda, demorar a ouvir o alarme de incêndio e acabar morrendo pisoteado pelo resto do mercado.

A figura exibe a oscilação emocional de um investidor. É muito perigoso dar ouvido a ruídos do mercado. Primeiro uma idéia de compra. Depois a ganância, o medo e o desespero. No final, o desânimo.

Melhor é oferecer um ouvido surdo para os rumores e boatos. No mesmo sentido, desenvolver uma estratégia de longo prazo costuma ser menos arriscado e mais econômico em termos de impostos e corretagens. O ideal é manter sob controle o que se pode controlar. Agir de forma coerente com seus objetivos financeiros e seus horizontes de tempo. Quando algo inesperado acontecer, bastará manter a calma. A razão voltará aos que não se preparam e que, por isso mesmo, pagarão a conta do desespero.

O leitor pergunta:

Em quanto tempo eu consigo dobrar um capital investido?

Depende da taxa líquida de rendimentos. Existe uma fórmula prática, a Regra 72, que facilita os cálculos de cabeça.

Se você está ganhando 10% ao ano líquidos numa aplicação, levará 72 dividido por 10 (da taxa de juros) ou seja, 7,2 anos para dobrar seu capital.

Se você pensa em investir num fundo imobiliário que paga 12% ao ano de rendimentos, saiba que em 72 divididos por 12, ou seja, em 6 anos, você deve dobrar o capital investido. Uma calculadora financeira ou uma planilha eletrônica oferecem valores exatos para os mais experientes.

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