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O tema inovação é recorrente na mídia de negócios, e tanta atenção é bem justificada devido à sua importância na sobrevivência e crescimento das empresas. Em maior ou menor grau, de maneira estruturada ou não, toda empresa pratica a inovação, ainda que apenas de forma incremental. Afinal, disso depende a competitividade de sua oferta ao mercado. Assim, seja por uma melhoria no processo de logística de entrega de um produto, ou em funcionalidades mais intuitivas e fáceis em um aplicativo para celulares, a inovação se faz presente nas empresas e no nosso dia-a-dia. Mas qual é a cultura que promove essa inovação? Qual a cultura de inovação presente em seu negócio? E qual a mais adequada? Com o objetivo de responder esse tipo de pergunta, o Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral (FDC), divulgou nessa última semana os resultados da edição 2015 da pesquisa “Cultura de Inovação”. Realizada junto a executivos de empresas participantes do Centro de Referência em Inovação Nacional (CRI Nacional), a FDC buscou explorar a percepção desses executivos sobre a gestão da inovação, e sobre como ela pode mudar o ambiente das empresas.

O estilo de inovar

Utilizando a metodologia CVF (Competing Value Framework), desenvolvida pela Universidade de Michigan, a pesquisa relaciona o comportamento dos indivíduos, em vários aspectos como liderança, cultura organizacional, arquitetura de negócio, qualidade, clima, estratégias, processos e até finanças. Dessa forma, traz um diagnóstico quanto a possibilidades de melhorias e elaboração de projetos estruturantes para o crescimento das práticas de inovação das empresas. Analisa esses aspectos e os interpreta quanto ao nível de flexibilidade e ao foco da empresa. Com isso, traça um perfil que indica para onde está voltada a cultura da inovação da empresa.

Isolando-se características dominantes, a pesquisa indica os segmentos de mercado mais marcados por aquela característica, e como se comporta em relação à sua flexibilidade e foco. Por exemplo, falando em segmentos com forte orientação a criar futuro, destacam-se as startups e as empresas de comunicação. Já na maior orientação a mercado, estão as empresas de alimentos e bebidas, agronegócio, mineração e automobilístico. Através da análise das capacidades de criar futuro, competir no mercado, controlar a operação e colaborar entre as pessoas, são formados quatro quadrantes que traçam o perfil das empresas.

Olhar mais para o futuro

Os resultados da pesquisa mostram que os executivos que representam as empresas do CRI Nacional possuem uma percepção de que a capacidade de criar o futuro é um dos itens menos presentes na cultura das empresas. Justamente um item ligado à inovação mais radical. Enquanto há um equilíbrio entre os outros itens de competir, controlar e colaborar. Esse perfil geral indica que há uma propensão maior ao controle do que à flexibilidade, e o foco também tende a ser mais interno do que externo. Mais informações podem ser obtidas através do site do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC (www.fdc.org.br/inovacao).

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