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Pontos-chave

O Índice de Confiança do Consumidor recuou 13% no último ano.

Toda empresa possui competências sobre as quais desenvolve seus negócios e sobre as quais pode diversificar.

Um futuro melhor espera sua empresa, quando olha para oportunidades que estão ao lado.

Segundo levantamento da Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio-SP), o Índice de Confiança do Consumidor recuou 13% no comparativo de setembro desse ano contra setembro de 2013. Esse índice tem o objetivo de identificar o "humor" dos consumidores em suas percepções relativas às suas condições financeiras, perspectivas futuras e das condições econômicas do país, e é usado como referência pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).

Diante de um cenário pouco promissor, as empresas começam a buscar alternativas para manter seu nível de receita e sobreviverem em períodos mais difíceis. E o que você está fazendo pela sua empresa? Que novas fontes de receita você vê? Uma alternativa pode ser a diversificação, buscando oferecer suas competências em novos mercados.

Quando o calo aperta...

Pensar em diversificação em momentos de crise parece um equívoco? Bom seria pensar nisso quando tudo anda bem e ter mais tranquilidade para investir em novidades. Mas você pode pensar que em time que está ganhando não se mexe. Mas será que vale a pena deixar o calo apertar para aí ver o que fazer? A realidade é que somos mais reativos do que pró-ativos, e a crise acaba funcionando como estímulo a nos reinventar. Aí entra a diversificação, pois toda empresa possui competências sobre as quais desenvolve seus negócios, e entrega seus produtos e serviços ao mercado. Então, vale a pena você se perguntar: essas nossas competências podem interessar a outros clientes em outros segmentos? Esperar o calo apertar para perguntar isso somente o fará ter que correr um pouco mais.

O cliente estava ao lado

Vejamos uma pequena fábrica artesanal de salgados, doces, pães e bolos, que tradicionalmente fornece a padarias, lanchonetes e bares de sua região. Com esse perfil de cliente, seus produtos são mais simples, sem ingredientes ou preparações muito sofisticados. A venda, negociação e precificação já estão bem adaptadas a esse mercado, bem como a embalagem e a entrega. Mas a concorrência aumentou, e alguns estabelecimentos desse tipo fecharam devido a uma crise econômica. O que fazer?

Essa fábrica possui funcionários treinados, e maquinário adaptável a outros produtos na mesma linha, porém mais sofisticados, que podem ser oferecidos a outros estabelecimentos como hotéis, cafés e restaurantes. Haverá o desafio de direcionar suas competências para preparações um pouco mais sofisticadas, e negociação com um público mais exigente em qualidade e serviços. Com isso, terá que caprichar um pouco mais nas embalagens, no visual do carro de entrega e no uniforme dos funcionários. Mas uma vez aceito e encarado o desafio, essa fábrica terá um novo leque de opções para vender sua produção, sem dispensar a clientela anterior.

Passado um tempo e com a lição aprendida, vai aproveitar um momento mais positivo, e fará o mesmo movimento. Porém, agora pensando em escolas, hospitais e outros tipos de estabelecimentos. Um futuro melhor a espera.

Sandro Gomes é sócio-diretor da CrossVision – Consultoria e Assessoria em Gestão de Negócios e Marketing

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