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aAna é uma profissional de 45 anos, renomada, que conquistou respeito e credibilidade no mundo dos negócios. Ela conseguiu se fixar como executiva competente, capaz de atrair resultados para qualquer empresa. Por isso seu passe é disputado por diversas organizações de grande porte. No entanto, a profissional se diferenciou no mercado de trabalho sem abrir mão de seus sonhos pessoais.

Quando acreditou que estava preparada para ser mãe, Ana não titubeou e fez planos com o marido para iniciar sua família. Ao comunicar à empresa sua decisão, não lhe foi negado nada ou criado qualquer constrangimento, pois a profissional sempre deixou claro para a organização que ter filhos fazia parte de seu plano pessoal. No momento em que decidiu engravidar, ela organizou suas tarefas e administrou seus prazos com tanto empenho e eficiência que, quando precisou se afastar do trabalho, a empresa não sentiu sua falta. Ela deixou tudo fluindo com maestria, para que pudesse se ausentar pelo período acordado.

Ana não utilizou toda a licença-maternidade, retornando um pouco antes para dar continuidade a seus compromissos. Em contrapartida, a empresa lhe permitiu horários mais flexíveis e tolerou todas as vezes que ela precisou faltar para estar com o filho. A profissional pôde desenvolver uma relação de parceria com as organizações que a contrataram. Sua postura responsável e séria, somada à sua persuasão, a fez uma executiva diferenciada em tudo.

No entanto, chegar ao patamar em que Ana se encontra hoje não foi fácil. Ela sempre esteve disposta a cumprir longas jornadas e, muitas vezes, abdicar de fins de semana e de feriados. Além disso, não se incomoda se precisa levar trabalho para casa e, quase sempre, leva mesmo quando não é necessário. Ana acredita que pode melhorar um projeto se o revê depois, com mais calma. Como, de fato, tem habilidade para apresentar soluções inovadoras para os problemas da empresa, surpreende a todos – colegas e superiores.

Um perfil como o de Ana não é fácil de encontrar no mercado, não porque não existam profissionais competentes e esforçados, mas porque a maioria das pessoas prefere conviver com o mais fácil, com o seguro. Ela, ao contrário de seus colegas, não se acomoda quando conquista algo novo, mas faz novos planos para vitórias futuras. Ana quer ter o prazer de saber que fez o seu melhor, não importa o que esperem dela. Até porque, geralmente, as empresas esperam um pouco menos do que ela é capaz. Por isso ela não se contenta em alegrar aos seus superiores e garantir seu salário. Ana quer sempre se superar.

Por essa razão, ela passou por momentos difíceis. Foi vítima de inveja, de intrigas e impasses. Na vida pessoal, desentendeu-se muitas vezes com seu marido – que antes de compreender as razões de Ana, criticava sua dedicação ao trabalho e exigia mais comprometimento com a família. Todavia, a executiva administrou também esses dilemas. Tornou-se mais humilde e mais transparente no ambiente de trabalho, para evitar desafetos e não gerar ciúmes. E demonstrou para o marido que, quando estava com a família, passava com ela momentos de extrema qualidade e cumplicidade.

A executiva conquistou o que muitos profissionais almejam: a harmonia familiar e a solidez na carreira, sem precisar se corromper ou abrir mão de seus valores éticos e pessoais. Para isso, ela não precisou se tornar uma supermulher, com poderes sobre-humanos. Ana encontrou em si uma força existente em qualquer pessoa, mas que muitas vezes permanece adormecida por medo ou falta de ousadia.

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Ousar, querer sempre mais e melhor, deveria ser um compromisso de todos os trabalhadores. Não podemos nos acomodar com empregos medíocres, salários medianos e responsabilidades pequenas por ser esse o caminho mais fácil. A pessoa que conquista o sucesso profissional e familiar luta pelas questões que acredita e não se importa de trabalhar mais por isso. Essas pessoas diferenciadas assumem riscos para si e sonham alto, mas sabem que é preciso se dedicar e abraçar a dúvida, o medo e a insegurança para vencer as etapas iniciais do processo.

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Arte e social

A Associação de Ex-Alunos do Colégio Sion está promovendo em Curitiba uma ação entre amigos em prol de 16 entidades beneficentes, entre elas o Hospital de Clínicas, o Hospital Pequeno Príncipe e a Fundação Pró-Renal. A renda para ajudá-las está sendo obtida com a venda de tíquetes que dão direito à participação em um sorteio de obras de 16 artistas plásticos, como Teca Sandrini, Maria Ivone Bergamini, Leila Pugnaloni e Juliane Fuganti. O sorteio está marcado para a próxima quinta (9), e os tíquetes para participar estão disponíveis nas próprias instituições favorecidas, ao preço de R$ 1,00.

Esta coluna é publicada todos os domingos. O espaço é destinado a empresas que queiram divulgar suas ações na gestão de pessoas e projetos na área social, bem como àquelas que queiram dividir suas experiências profissionais. A publicação é gratuita. As histórias publicadas são baseadas em fatos reais. O autor, no entanto, reserva-se o direito de acrescentar a elas elementos ficcionais com o intuito de enriquecê-las. Contato: coluna@circulodoemprego.com.br, ou (41) 3352-0110. Currículos: cv@debernt.com.br

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