Viver o presente

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Nelson é um executivo que chegou ao topo da organização. Nasceu em uma família de classe média, a cujos anseios o pai sempre conseguiu atender e na qual a educação dos filhos sempre foi uma prioridade. Dado o extremo cuidado que seu pai tinha com o assunto, Nelson, que era o filho mais velho, cursou o 1.º e o 2.º graus em uma escola particular de primeira linha. Ao fazer o vestibular, optou pelo ITA, onde se formou como engenheiro aeronáutico.

Como acontece com quase todos os alunos formados pelo ITA, Nelson saiu de lá empregado por uma grande multinacional, na qual ingressou como . Nela conseguiu colocar em prática boa parte do que aprendeu na graduação. Com o tempo, sua inteligência, seu preparo e sua integridade, aliados a uma devoção fervorosa ao trabalho, foram lhe dando oportunidades para crescer na organização, até a conquista da posição de gerente de setor.

Seus resultados extraordinários, somados a sua grande capacidade de desenvolver relacionamentos, chamaram a atenção do mercado. Por isso, logo ele foi recrutado para ser diretor de outra empresa. Depois ainda foi diretor de um banco de investimentos e hoje é presidente de uma grande seguradora. Vez por outra o profissional aceita participar de eventos como palestrante, e sempre que alguém lhe pede para compartilhar o segredo de seu sucesso, ele responde: trabalho, trabalho e mais trabalho.

Essa ascensão foi acompanhada pelo êxito financeiro, o que fez de Nelson um homem realizado neste aspecto. Porém, o sucesso cobrou seu preço tirando do profissional um de seus bens mais preciosos: a primeira família, da qual acabou se distanciando. Para tentar refazer sua vida pessoal, Nelson se casou mais duas vezes.

Recentemente, falando com um amigo, ele disse: "Eu, na função de gestor de empresas, sempre vivi o futuro, como se requer de um executivo. O problema é que vivemos o futuro o tempo todo, esquecendo-nos do presente. Ora, o futuro é virtual; na prática não existe. É como um sonho que sempre está distante. O que se vive de fato é o presente, o momento. Seus filhos e sua esposa querem viver com você o presente, e não o mundo virtual. Por isso, sem esquecer do futuro, viva o presente, que é a única coisa palpável que se tem."

O dilema do personagem é bastante conhecido pelos profissionais de hoje, que precisam fazer verdadeiro malabarismo para administrar com eficiência a carreira e a vida pessoal. Isso porque o sucesso de uma pessoa não está relacionado somente aos seus ganhos financeiros ou à quantidade de bens que conseguiu arrecadar ao longo de sua existência, mas, especialmente, ao nível de satisfação que atingiu durante a vida, bem como à soma de vitórias nos planos emocional e familiar.

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Reciclando numa boa

A DPaschoal está recebendo até o dia 5 de agosto inscrições para o concurso "Reciclando numa boa", que tem como objetivo contribuir com a preservação do meio ambiente e incentivar tanto as atitudes positivas da população em relação ao assunto quanto a mudança dos hábitos que levam ao desperdício de recursos naturais. A partir desse concurso, oito projetos que se proponham a estimular a conscientização ambiental e promover o desenvolvimento sustentável serão escolhidos para receber o apoio financeiro da empresa durante um ano. Serão selecionadas uma proposta de abrangência nacional e outras sete de âmbito estadual nas unidades da Federação em que a DPaschoal atua – Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os vencedores do concurso serão conhecidos no dia 1.º de setembro.

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Esta coluna é publicada todos os domingos. O espaço é destinado a empresas que queiram divulgar suas ações na gestão de pessoas e projetos na área social, bem como àquelas que queiram dividir suas experiências profissionais. A publicação é gratuita. As histórias publicadas são baseadas em fatos reais. O autor, no entanto, reserva-se o direito de acrescentar a elas elementos ficcionais com o intuito de enriquecê-las. Contato: coluna@debernt.com.br, ou (41) 3352-0110. Currículos: cv@debernt.com.br