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DICAS

- Avalie o que de melhor você faz e como isso poderia contribuir com um determinado grupo de pessoas;

- Pondere sobre que grupo você se identificaria mais ao ajudar. De nada adianta querer ajudar crianças, se você não tiver o mínimo traquejo para isso;

- Veja qual a periodicidade seria possível para não comprometer sua rotina. Se estipular prazos apertados, correrá o risco de ter que desmarcar. Isso jamais deve acontecer;

- Não espere nada em troca. Com o tempo começará a perceber que as recompensas vão muito além do que você pudesse imaginar;

- Espalhe a ideia. Quanto mais pessoas puder levar consigo, melhor!

O ser humano é composto por uma série de funções e obrigações. Dentre elas, estão as responsabilidades com a família, com a profissão e com a comunidade em geral. E quanto mais nos dedicamos a essas funções, melhor somos vistos diante da sociedade como um todo. Não é à toa que as empresas têm buscado cada vez mais ser responsáveis socialmente e, consequentemente, buscado pessoas que pensam dessa maneira e que compartilham de ideais cívicos e solidários para fazer parte de sua organização.

O voluntariado, portanto, é uma ferramenta admirada hoje em dia. Quem possui a capacidade de se doar a uma causa, uma comunidade ou alguém sem esperar nada em troca é realmente louvável. Quem se voluntaria possui interesses sociais e comunitários, e sabe que não será remunerado por essa ou aquela ação. Mas, é exatamente por não ser recompensado financeiramente que o voluntariado ainda não atingiu um número ideal de pessoas engajadas.

E, o que é pior, muitas das ações que as comunidades mais carentes precisam demandam esforço, dedicação e tempo. Grande parte da população não está disposta a esse esforço em função de pessoas que não conhece. E é por isso, também, que falta profissionalismo no voluntariado.

Alguém que resolve se tornar voluntário precisa estar ciente de que isso demandará fidelidade ao compromisso, ou seja, se é para estar todos os sábados num hospital, ajudando a pacientes internados, por exemplo, todos os sábados, impreterivelmente, você terá que estar lá. Não tem essa de que "hoje não vai dar" ou "hoje não estou disposto". Compromisso é compromisso e, sendo assim, é fundamental respeitar a quem espera por você.

Profissionalmente falando, seria muito bom se todos nós pudéssemos utilizar nossas habilidades técnicas e comportamentais em prol de pessoas que precisam de ajuda. Chamo para uma reflexão: o que você faz de melhor? Pode estar ligado ou não com sua área de atuação... pode ser um hobbie, como artesanato, por exemplo. Será que não seria interessante repassar isso para um grupo? Um sábio certa vez disse: "Se eu tiver uma maçã e a repassar para alguém, essa pessoa terá uma maçã e eu não terei nada mais. Já se eu tiver um conhecimento e o repassar a alguém, nós dois passaremos a ter o mesmo conhecimento". O mesmo vale para o voluntariado. Trata-se de ações de multiplicação, compartilhamento, ajuda. Quem se doa a ações voluntárias, normalmente, recebe muito em troca, mas não em dinheiro e sim em contato humano, conhecimento de diferentes realidades, noção de mundo e lição de vida.

Quem ajuda sente o enorme prazer de se sentir útil ao próximo e aprende muito com isso. Voluntariar-se é uma escolha de vida, é uma parte de seu tempo e de sua energia que será dedicada a pessoas que não conhece. E, o que é melhor, para se tornar voluntário basta ter espírito solidário. É possível ajudar de várias formas.

Alguns exemplos mais comuns são de voluntários em hospitais, creches e asilos. Existem várias atividades: tem gente que vai só pra conversar, outros pra ouvir, alguns pra brincar, outros pra cozinhar, tem gente que vai pra pintar, fazer artesanato, estudar, cantar etc.. Sem contar aqueles que ajudam de forma indireta, executando os trabalhos que ficam "por detrás dos bastidores" e que, nem mesmo, entram em contato com quem será ajudado.

Vocês devem estar se perguntando o porquê de eu abordar tal assunto, não é mesmo? É que as empresas estão cada vez mais atentas à capacidade de se doar ao próximo dos candidatos que elas contratam. Isso não é pré-requisito, mas pode ser um diferencial.

Certa vez, quando fazíamos um processo de CEO, chegamos a dois finalistas com capacidades técnicas e comportamentais muito semelhantes. Ao apresentá-los ao cliente, ficou a dúvida: quem contratar, já que os perfis eram tão parecidos? Meu cliente optou por um deles, por um motivo simples: ele era membro de uma ONG. E a justificativa foi muito coerente. Segundo meu cliente, o fato de o candidato fazer tudo aquilo que fazia, e, ainda por cima, arrumar um tempo para se doar à ações beneficentes, foi a prova de que ele teria algo a mais que o outro.

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TESTE

1) Você:

a) Gosta de ajudar as pessoas. Sente-se muito bem quando faz isso.

b) Não gosta de entrar em contato com estranhos. Prefere distância e não gosta de "perder" tempo com isso.

2) Se tivesse muito dinheiro sobrando, você:

a) Planejaria e se tornaria um investidor para ganhar mais ainda. Ou...simplesmente gastaria tudo o que tem.

b) Abriria uma fundação ou ONG para ajudar algum grupo de pessoas ou mesmo seu bairro, ou...simplesmente ajudaria aos outros com doações mensais.

3) Quando você faz "uma limpa" nos móveis, livros e roupas:

a) Faz um bazar para amigos e conhecidos. Colocando tudo à venda a preços modestos.

b) Doa para igreja, instituições, de caridades e ONGS.

4) Você:

a) Não doa ou não pensa em doar qualquer coisa do seu corpo.

b) Pensa em ser ou já é doador de sangue, medula, órgãos e o que mais for possível.

5) Em relação a eventos beneficentes:

a) Já participou de jantares comunitários ou qualquer projeto que tinha como objetivo ajudar ou arrecadar dinheiro, alimentos, roupas ou móveis.

b) Não participou, só fez uma visitinha e ainda pensou duas vezes antes de consumir qualquer coisa.

Se você marcou várias alternativas "b", parabéns! É uma prova de que você pode se doar, mesmo que seja vez ou outra, em prol daqueles que precisam, às vezes, somente de um amigo para conversar ou passar o tempo. Não se engane pensando que voluntariado é somente contato com pessoas. É possível ajudar na organização, arrecadação, finanças, etc. Tente ser mais sensível e você verá o quão gratificante e simples é fazer outras pessoas felizes!

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