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Com a elevação da taxa básica de juros, a Selic, de 11,25% para 11,75% ao ano, a taxa média de juros para pessoas físicas passa para 103,97% ao ano (ou 6,12% ao mês), segundo cálculos da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

Em outubro, o juro médio ao consumidor ficou em 103,05% ao ano (ou 6,08% ao mês), ainda de acordo com a associação, revertendo a queda registrada no mês anterior, quando a taxa caiu pela primeira vez após 15 altas seguidas.

Em julho de 2011, quando a Selic estava em 12,50% ao ano, esse juro médio ao consumidor era de 121,21% ao ano.

Apesar da redução nos últimos dois anos, os juros cobrados do consumidor final são muito superiores à Selic, alertam consultores.

Seu bolso

Com a perspectiva de novos aumentos da Selic, o consumidor deve evitar contratar empréstimos, afirma Thiago Alvarez, sócio-fundador do site de finanças pessoais GuiaBolso. "Além disso, se estiver endividado precisa migrar para créditos mais baratos, como o empréstimo pessoal e o consignado", diz.Essa recomendação ganha força se o consumidor tiver dívidas no cheque especial e no cartão de crédito, modalidades que têm os juros mais altos do mercado. "O que não vale é contrair um empréstimo para consumo no curto prazo. Se puder segurar um pouco e guardar dinheiro, melhor", avalia.

O mais indicado é iniciar uma reserva financeira para poder fazer frente a gastos não previstos no dia a dia, como o conserto de um eletrodoméstico ou alguma emergência de saúde.

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