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A Bolsa de Valores brasileira estreou o mês de novembro com o pé direito e fechou em alta de 2,66% no pregão de ontem. A fusão dos bancos Itaú e Unibanco disparou uma corrida por ações do setor financeiro. Analistas viram a operação como um sinal de confiança em um setor em que esse "artigo" estava em falta, devido à crise financeira global. No topo das altas apareceu a ação preferencial do Itaú, que ganhou 16,36%, a terceira mais negociada do pregão, com 16,7 mil operações. A ação UNT do Unibanco ganhou 8,95%.

"O mercado viu de forma muito positiva a fusão porque, em primeiro lugar, mostrou um sinal de confiança no sistema bancário brasileiro, num momento que há uma crise de confiança no setor no mundo inteiro. Em segundo lugar, porque a operação cria uma instituição financeira com porte suficiente para competir lá fora", afirma José Góes, economista da Wintrade, o "home broker" da Alpes Corretora.

Analistas de bancos e corretoras destacaram a percepção de que o mercado financeiro pode ter deixado para trás o auge da crise. Para eles, já há sinais de que os trilhões de dólares injetados pelos governos da Europa e dos Estados Unidos, principalmente, fazem efeito no sistema bancário. O problema neste momento são os efeitos sobre a economia real, o que os balanços das empresas devem mostrar nos próximos trimestres.

Câmbio

O dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,37%, cotado a R$ 2,168 para venda. O Banco Central agiu por duas vezes: por volta das 11h, vendeu moeda, em quantia não informada, e pouco depois realizou seu habitual leilão de "swap" (contrato que protege contra oscilações do dólar). Os agentes financeiros tomaram quase US$ 900 milhões destes contratos.

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