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Braços cruzados

Com baixa adesão, trabalhadores dos Correios suspendem greve no PR

Nesta segunda (28), paralisação foi interrompida nas cidades de Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina, Ponta Grossa, Maringá e Apucarana

 | Hugo Harada/Gazeta do Povo
(Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo)

Os trabalhadores dos Correios de Curitiba decidiram na tarde desta segunda-feira (28) pela suspensão da paralisação deflagrada na última sexta (25). Na manhã desta segunda, os funcionários das unidades de Apucarana, Londrina, Ponta Grossa e Maringá voltaram ao trabalho depois de aprovar a proposta de conciliação apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Foz do Iguaçu decidiu pelo fim durante a tarde. Em Cascavel, o sindicato segue reunido para decidir se continuará com os braços cruzados.

De acordo com os Correios do Paraná, a adesão à greve foi baixa. A estimativa é que cerca de 50 pessoas não compareceram ao trabalho de um total de 6.631.

Entre as propostas apresentadas pelo TST estão o pagamento de gratificações de R$ 150, retroativa a agosto deste ano, e de R$ 50. O dois benefícios serão dados em três parcelas de R$ 100, em janeiro do ano que vem; de R$ 50, em agosto de 2016; e de R$ 50, em janeiro de 2017. Os Correios também se comprometeram a não mexer no plano de saúde da categoria, que segundo a classe poderia excluir os pais como dependentes.

A paralisação nacional afetou principal os serviços no estado de São Paulo.

No último dia 22, o vice-presidente do TST, Ives Gandra, concedeu uma liminar determinando que as duas federações que representam a classe (Fentect e Findect) garantam um efetivo mínimo de 65% em atividade normal em cada unidade da empresa.

O TST também determinou que as federações se abstenham de impedir o livre trânsito de bens, pessoas e carga postal em todas as unidades dos Correios. A pena por descumprimento é de multa diária de R$ 65 mil.

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