As companhias aéreas brasileiras estão com dificuldades para encher os aviões e reajustar tarifas diante da desaceleração da economia brasileira. Apesar da pressão nos custos provocada pela alta do dólar, elas têm apelado para as promoções para conseguir passageiros. Para evitar perdas maiores, já falam em reduzir a oferta de voos.
Nem a queda da cotação do petróleo nos últimos meses, que define os preços do querosene de aviação, resultou em um alívio. “Esperava que o ano começasse melhor, mas com 60% a 65% dos custos atrelados ao câmbio, não foi bem assim”, disse o presidente da Azul, Antonoaldo Neves.
O presidente da Gol, Paulo Sérgio Kakinoff, indicou que a tendência é de acomodação da malha e redução da oferta. A Azul já revisou sua malha de maio, alterando entre 8% e 10% dos voos. O presidente da Avianca, José Efromovich, comentou que a intenção era ampliar sua oferta de passagens, com a incorporação de mais duas aeronaves à frota, mas a empresa pisou no freio.
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