O dólar seguiu o maior apetite por risco no mercado internacional e fechou em baixa pelo segundo dia seguido nesta terça-feira, caindo à cotação mais baixa em quase um mês.
A moeda norte-americana recuou 0,60 por cento, para 1,664 real. É o menor nível desde 4 de janeiro.
Enquanto o mercado brasileiro fechava, o dólar tinha queda de 0,9 por cento em relação a uma cesta com as principais divisas, com o euro perto de 1,38 dólar --no maior nível em mais de dois meses.
A maré de otimismo no mercado global se sustentou em dados mais fortes que o esperado sobre a atividade econômica. O índice do setor manufatureiro da zona do euro subiu a 57,3 em janeiro, ante previsão de 56,9, e o mesmo índice para os Estados Unidos avançou a 60,8 em janeiro, máxima desde 2004.
Moedas de perfil semelhante ao real, como o dólar australiano, também se beneficiaram do cenário mais propício a aplicações de risco e subiram cerca de 1 por cento.
A segunda queda seguida do dólar após um período de variações estreitas aumenta a atenção do mercado para possíveis medidas adicionais contra a valorização do real.
De acordo com Moacir Marcos Júnior, operador de câmbio da corretora Interbolsa, entre as possibilidades com as quais o mercado trabalha está uma elevação adicional do imposto sobre a entrada para capital estrangeiro em renda fixa.
Ao longo de janeiro, o Banco Central intensificou a atuação no mercado de câmbio, comprando dólares à vista, a termo e no futuro por meio de swaps cambiais reversos.
A intervenção desta terça-feira se resumiu a dois leilões de compra de dólares no mercado à vista, com taxas de corte a 1,6645 e 1,6622 real.
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