• Carregando...
 | Marcello Casal Jr/Agência Brasil
| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Bolsa brasileira acompanhou a maioria dos mercados globais – com exceção dos Estados Unidos, onde foi feriado – e fechou nesta segunda-feira (15) em alta, dando continuidade ao movimento verificado na sexta-feira (12). O dólar teve leve alta ante o real, enquanto os juros futuros recuaram.

O Ibovespa chegou a subir mais de 1%, mas fechou com ganho de 0,72%, aos 40.092,89 pontos. As maior parte dos papéis terminou a sessão com valorização, com destaque para Petrobras, que ganhou 1,57% na ação preferencial, cotada a R$ 4,52, e 1,90% na ordinária, a R$ 6,43.

O avanço dos preços do petróleo pelo segundo pregão seguido continuou estimulando os investidores. Em Londres, o Brent subia 1,89%, a US$ 33,99 o barril; nos Estados Unidos, o WTI avançou 1,09% no pregão eletrônico, a US$ 29,76 o barril.

Na Europa, as principais Bolsas encerraram o pregão com ganhos expressivos: Londres (+2,04%); Paris (+3,01%); Frankfurt (+2,67%); Madri (+3,26%); e Milão (+3,19%). O índice das principais ações europeias, o FTSEurofirst 300, teve alta de 2,88%.

As ações de bancos subiram nesta sessão com os investidores recebendo bem os planos do Banco Central Europeu (BCE) de comprar empréstimos ruins de bancos italianos como parte do programa de compra de ativos.

Além disso, o presidente do BCE, Mario Draghi, disse que a autoridade monetária está pronta para flexibilizar sua política monetária em março se a turbulência no mercado financeiro ou o efeito de contágio dos preços baixos de energia reduzirem as expectativas de inflação.

Na Ásia, a Bolsa de Tóquio fechou em forte ganho de 7,16%, recuperando parte das fortes perdas da semana passada. O avanço foi reflexo da alta das Bolsas da Europa e Estados Unidos na sexta-feira (12) e de uma pequena desvalorização do iene frente ao dólar, e ocorreu apesar da divulgação de dados revelando uma contração do PIB do Japão.

No retorno do Ano Novo Lunar, as Bolsas chinesas fecharam com leve queda. A confiança impulsionada por uma forte valorização do yuan se sobrepôs aos dados mostrando fraqueza no comércio exterior.

Dólar e juros

Numa sessão marcada por baixa liquidez com os mercados norte-americanos fechados, o dólar terminou em leve alta. A moeda americana à vista subiu 0,13%, a R$ 3,9929; o dólar comercial avançou 0,15%, a R$ 3,9970.

No mercado de juros futuros, o contrato de DI para 2017 caiu para 14,400%, de 14,420% na sexta-feira, e o DI para 2021 recuou de 16,060% para 16,020%.

Pela manhã, saiu o boletim Focus, do Banco Central. A expectativa em relação à taxa básica de juros (Selic) é de que ela encerre o ano a 14,25%, mesma previsão da semana passada. Para 2017, o mercado voltou a revisar para cima a taxa, de 12,50% na pesquisa anterior para 12,75% nesta semana.

Os economistas preveem ainda dólar mais pressionado no final deste ano. A taxa de câmbio para o fim de 2016 subiu de R$ 4,35 na semana passada para R$ 4,38 na leitura mais recente. Para 2017, a projeção foi mantida em R$ 4,40.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]