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Maior banco privado brasileiro, o Itaú Unibanco teve lucro líquido de R$ 4,419 bilhões entre janeiro e março deste ano, valor 27,28% superior ao registrado no mesmo período de 2013. Em relação ao trimestre anterior, o ganho diminuiu 4,89%.

Em base recorrente, que exclui ganhos e perdas extraordinários, o lucro do Itaú foi de R$ 4,529 bilhões nos três primeiros meses de 2014, 28,96% maior em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

Dando sequência à mudança de perfil em sua carteira de crédito, para contemplar operações de menor risco como consignado e imobiliário, o Itaú conseguiu reduzir a inadimplência de 3,7% em dezembro para 3,5% no fim de março, o menor nível desde a fusão com o Unibanco, em novembro de 2008. Em doze meses, a redução foi de 1 ponto percentual.

A melhora ajudou o banco a reduzir as despesas de provisões para calotes, que caíram 13,91% na comparação com o primeiro trimestre de 2013, totalizando R$ 4,252 bilhões entre janeiro e março deste ano.

A margem financeira diminuiu no trimestre, o que impediu um desempenho melhor do lucro.

A margem financeira gerencial, que leva em conta operações com clientes e com o mercado (tesouraria), ficou em R$ 12,488 bilhões, 1,69% inferior aos R$ 12,703 bilhões do quarto trimestre de 2013. Em relação aos três primeiros meses do ano passado, houve alta de 8,3%.

Financiamentos

No crédito, o banco teve expansão de 11,4% no volume de financiamentos em relação ao primeiro trimestre de 2013, totalizando R$ 508,246 bilhões. A cifra, no entanto, é 0,3% menor que o resultado do trimestre anterior (R$ 460,760 bilhões).

Sem considerar o efeito da variação cambial, segundo o banco, o crescimento da carteira de crédito teria sido de 0,8% no trimestre e 10,3% em relação ao resultado dos três primeiros meses do ano passado.

No segmento de pessoas físicas, os financiamentos considerados de menor risco foram destaque: o crédito consignado expandiu 9,2% no trimestre e 51,6% em 12 meses, enquanto o crédito imobiliário teve evoluções de 4,2% e 31,7%, respectivamente.

O Itaú espera ter um crescimento entre 10% e 13% nos financiamentos em 2014, com provisões para calotes entre R$ 13 bilhões e R$ 15 bilhões.

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