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 | Stéferson Faria/Agência Petrobras
| Foto: Stéferson Faria/Agência Petrobras

A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 25,8 bilhões em 2018, contra prejuízo de R$ 446 milhões em 2017. Foi o primeiro lucro anual da companhia desde 2013, antes da descoberta do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.

Segundo a empresa, o desempenho da empresa foi favorecido pelos maiores preços dos combustíveis no Brasil e da alta do preço do petróleo no mercado internacional. 

Por outro lado, houve impacto negativo de provisões no valor de R$ 7,4 bilhões, principalmente para litígios com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) e com a americana Vantage Drilling, além R$ 7,6 bilhões em baixa no valor de ativos, como campos de petróleo e navios. 

No quarto trimestre, o lucro da Petrobras foi de R$ 2,1 bilhões, contra prejuízo de R$ 5,4 bilhões no mesmo período do ano anterior. 

"A performance da Petrobras no ano que passou foi indiscutivelmente a melhor em muitos anos", disse o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, em mensagem que acompanha o balanço divulgado nesta quarta (27). 

Com maiores preços dos combustíveis, a receita da companhia cresceu 23% em 2018, para R$ 349,8 bilhões. O Ebitda (indicador que mede a geração de caixa) foi de R$ 114,9 bilhões, alta de 50%. 

Principal foco de atenção do comando da empresa, o endividamento líquido caiu 4% no ano, para R$ 268,8 bilhões. A relação entre dívida e Ebitda, que indica a capacidade que uma companhia tem de honrar seus compromissos, foi de 2,34 vezes, contra 3,67 vezes em 2017. 

Investimentos

Os investimentos da Petrobras totalizaram R$ 12,659 bilhões no quarto trimestre de 2018, com queda de 14,4% em relação à cifra de igual intervalo de 2017, de R$ 14,790 bilhões, e baixa de 18% ante o terceiro trimestre, de R$ 15,454 bilhões. 

A maior parte dos investimentos foi direcionada à área de Exploração e Produção (E&P), que recebeu R$ 10,270 bilhões, ante R$ 12,802 bilhões no último trimestre de 2017. Na sequência, apareceram os segmentos de Refino, Transporte e Comercialização, com aporte de R$ 1,427 bilhão, Gás & Energia, com R$ 581 milhões, Distribuição, com R$ 177 milhões, Biocombustível, com R$ 2 milhões, e Corporativo, com R$ 202 milhões. 

No acumulado do ano, o investimento total chegou a R$ 49,370 bilhões, com alta de 2% ante 2017, quando o montante somou R$ 48,220 bilhões.

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