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A Companhia Paranaense de Gás (Compagás) esperará até 16 de janeiro para definir de que forma repassará ao consumidor final o reajuste no preço do gás natural que será aplicado pela Petrobrás no dia 1.º de janeiro. O produto subirá cerca de 12% para as distribuidoras – porcentual que levaria a um aumento de 4% para quem utiliza o combustível. A Compagás estudará nas duas primeiras semanas de 2006 se poderá absorver parte da elevação no custo do gás.

Independente do porcentual que será aplicado sobre o preço final, a Compagás não pretende fazer novos repasses ao consumidor em 2006. "Decidimos que, mantida a atual situação macroeconômica, após a definição sobre um realinhamento de preços no dia 16 de janeiro, não vamos aplicar outro reajuste a nossos clientes durante todo o ano que vem, como forma de garantir o crescimento do gás natural no Paraná", disse o presidente da Compagás, Luiz Carlos Meinert.

Este é o quarto reajuste no preço do gás de origem boliviana vendido às distribuidoras em um ano. A Petrobrás mudou em 2005 sua política de estímulo para a expansão no uso do combustível e decidiu retirar subsídios e cumprir uma cláusula contratual que permite correções de valores a cada três meses. Essa foi a maneira encontrada pela companhia para reduzir sua exposição ao aumento de custos de produção na Bolívia. As distribuidoras do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul foram atingidas pela alteração e têm tentado negociar reajustes mais leves. Elas também absorveram parte do aumento nos custos.

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