As empresas aéreas brasileiras divulgaram nota hoje rebatendo a possibilidade, anunciada em entrevista à Folha de S.Paulo pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, de permitir às empresas estrangeiras a operação de voos domésticos.
A medida seria uma forma de conter um eventual "aumento abusivo" no preço das passagens durante a Copa do Mundo.
"O setor aéreo brasileiro tem mantido diálogo constante com o governo federal", diz a nota. Para a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), a melhoria das operações aéreas domésticas envolve não apenas os esforços das companhias, "mas o avanço da infraestrutura aeroportuária e a revisão do sistema de tributação do combustível, 30% mais alto do que em outros países".
A associação "ressalta também que a oferta de voos durante a Copa ainda está em discussão".
Em dezembro, as companhias aéreas enviaram à agência reguladora do setor, a Anac, propostas para atender à demanda no período, com previsão de aumento de voos para as cidades-sede. A agência afirmou que pretende atender a todos os pedidos, a depender das limitações dos aeroportos.
A decisão sobre o aumento de voos deve sair neste mês e, segundo a nota da Abear, "terá impacto na quantidade e preço das passagens". A associação não informou, porém, até a tarde de hoje, se as empresas esperam uma redução dos preços nem de quanto será essa redução.
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