O comprometimento da renda dos brasileiros com o pagamento de dívidas bancárias recuou em outubro pelo terceiro mês consecutivo, segundo dados do Banco Central. Naquele mês, as famílias gastavam o equivalente a 21,50% da sua renda mensal com o pagamento de prestações, ante 21,94% em setembro. O resultado de outubro é o menor desde julho de 2011, quando estava em 21 38%.
Segundo o BC, 7,48% da renda foi utilizada para pagar os juros das dívidas e 14,02% para abater o valor total dos empréstimos em outubro.
Os dados mostram ainda que a dívida dos brasileiros com o sistema bancário equivalia em outubro a 44,53% da sua renda anual, maior porcentual da série histórica iniciada em janeiro de 2005. No mês anterior, o endividamento estava em 44,47%.
O BC vem afirmando que grande parte desse endividamento se refere ao crédito imobiliário, que é uma dívida de longo prazo e com baixa inadimplência. Isso também significa, segundo a instituição, que há substituição, muitas vezes, do pagamento de aluguel pela prestação da casa própria.
Se forem excluídas as operações habitacionais, o endividamento total cai para 30,94% em outubro, menor porcentual desde dezembro de 2011 (30,92%). Já o pagamento mensal das prestações sem o crédito imobiliário fica praticamente no mesmo nível, em 20,16%.
-
Interferência de Lula no setor privado piora ambiente de negócios do país
-
“Dobradinha” de governo e STF por imposto na folha prejudica empresas e amplia insegurança
-
Protestos pró-Palestina agitam universidades e influenciam a política nos EUA
-
Professores de São Paulo receberão bônus por desempenho e presença de estudantes
Interferência de Lula no setor privado piora ambiente de negócios do país
“Dobradinha” de governo e STF por imposto na folha prejudica empresas e amplia insegurança
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Deixe sua opinião