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A operação de postos de combustíveis por redes de supermercado gera críticas, como a da vereadora pelo PT de Curitiba Roseli Isidoro, autora de projeto de lei que proíbe a instalação de novas unidades em hiper e supermercados e shoppings. "(São) um desestímulo para que se abram mais postos nos locais onde eles são mais necessários – na periferia das cidades", diz o projeto.

O Sindicombustíveis, que representa os proprietários de postos, classifica a operação como mais uma forma de concorrência desleal – pois as varejistas podem baixar a margem do combustível e aumentar a de outros produtos no supermercado. Na outra ponta da cadeia de vendas, o diretor do sindicato das distribuidores regionais de combustíveis, Jefferson Rejaile, considera a concentração ruim para o mercado. "A postura dos supermercados no ramo de combustíveis é um pouco mais agressiva, o que diminui o poder de competição dos demais", diz.

"Nosso departamento tem metas de lucro separadas da dos supermercados", rebate o diretor do Carrefour Paulo Silveira. Ele lembra que a legislação estabeleceu um prazo para que os supermercados criem CNPJ próprio para seus postos, processo quase completo no Carrefour. Segundo Rejaile, o Paraná tem 588 postos registrados na ANP de propriedade de cerca de 450 empresários – o que mostra que o segmento tem baixo índice de concentração. Segundo ele, as 30 distribuidoras regionais de combustível serão prejudicadas se aumentar a concentração de supermercados parceiros das 5 redes nacionais. (HC)

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