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Segundo as montadoras, há possibilidade de que alguns veículos estejam em falta nas revendedoras a partir de agosto. Segundo Alain Tissier, vice-presidente da Renault do Brasil, já começa a faltar Clio, o carro mais barato da montadora. "Também é preciso lembrar que o motor que abastece a fábrica no país vizinho sai do Brasil. Se formos obrigados a diminuir a produção lá, também vamos reduzir aqui", afirma.

A preocupação futura é com o momento em que os automóveis começarem a ser liberados. "O desafio será encontrar pátio para acomodar tantos pedidos. A capacidade atual de nosso estoque é de 600 vagas", afirma Mee Qin Shan, gerente comercial da Globo Renault, em Curitiba, que tem mais de 500 unidades "estacionadas" em Paranaguá. A Fórmula Renault já alugou locais em seu entorno para acomodar as futuras remessas, afirma Marcelo Oliveira, gerente de Novos da loja do Cam­pina do Siqueira.

A Peugeot, que importa seus modelos argentinos (307, 408 e Partner) pelo Rio do Janeiro, diz que chegou a sofrer com a falta do 408, mas já não há desabastecimento nas lojas. No entanto, Pedro Nodari, gerente de Vendas da Le Parc, em Curitiba, admite que a forte demanda também contribiu para esvaziar o estoque.

Os clientes da Toyota Hilux também tiveram a paciência testada em maio e junho pela ausência dos modelos que são fabricados em Zárate, na Grande Buenos Aires. Segundo uma atendente da Espaço Motor, em Curitiba, alguns clientes acabaram desistindo da compra ou procuraram outra marca devido à demora. Atualmente, a oferta está normalizada na loja, mas a funcionária revela que o pedido de julho está atrasado e sem data para chegar. A Volkswagen, que também tem fábrica no Paraná e na Argentina, preferiu não se pronunciar.

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