O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 1,8% em outubro ante setembro, passando de 81,1 para 82,6 pontos, informou nesta quarta-feira, 29, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Após cair por nove meses consecutivos, o ICI registra a primeira alta em 2014.
A elevação do ICI na margem se deve unicamente à melhora das avaliações dos empresários sobre o futuro. O Índice de Expectativas (IE) avançou 4,9% para, 85,9 pontos, o maior nível desde maio de 2014. Por outro lado, o Índice da Situação Atual (ISA) manteve a trajetória de queda, ao recuar 1,2%, para 79,3 pontos, nível mais baixo desde março de 2009.
A maior contribuição para a alta do IE veio do item que mede as expectativas dos empresários sobre a situação dos negócios nos seis meses seguintes, que avançou 13,1%. Na passagem de setembro para outubro, a proporção de empresas prevendo melhora da situação dos negócios, aumentou de 25,8% para 27,1%, e das que preveem piora, recuou de 29,9% para 18,6%.
No ISA, a principal influência de baixa foi do quesito que mede o nível de estoques. O indicador recuou 2,1% em relação a setembro. A proporção de empresas que avaliam os estoques como excessivos, subiu de 14,1% para 14,6%. Por outro lado, caiu de 1 4% para 0,1%, a proporção das que consideram os estoques como insuficientes.
A FGV também informou que entre setembro e outubro o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) diminuiu 1,0 ponto porcentual, para 82,0%. Segundo superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr., a diminuição do pessimismo no horizonte de seis meses precisa ser avaliada de maneira cautelosa, dada a intensidade da piora do indicador no terceiro trimestre. "O setor industrial inicia o quarto trimestre de 2014 em ritmo lento e com perspectivas pouco animadoras para os meses seguintes", ponderou.
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