As empresas e os consumidores dos 17 países da zona do euro se tornaram muito mais pessimistas em setembro, com a intensificação da crise da dívida soberana. A Comissão Europeia divulgou nesta que seu Indicador de Sentimento Econômico para a zona do euro caiu pelo sétimo mês seguido, para 95,0 pontos, de 98,4. Economistas previam uma retração menor, para 96,0.
O enfraquecimento da confiança em todos os setores empresariais e entre os consumidores sugere que a economia vai continuar a desacelerar nos próximos meses, e que a crise fiscal deve afetar o crescimento mesmo de países não diretamente envolvidos.
Entre as maiores economias da zona do euro, a redução mais acentuada no sentimento econômico foi verificada na Itália, onde o indicador recuou para 89,0, de 94,1.
O índice de confiança no setor industrial caiu para -5,9 em setembro, de -2,7 em agosto. A previsão era de -5,0. O indicador do setor de serviços recuou para zero, de 3,7, e no setor de varejo o indicador caiu para -9,8, de -8,7. No setor de construção a confiança caiu para -26,0, de -23,4. Em todos os setores, as empresas registraram queda nas novas encomendas, incluindo nas encomendas para exportações.
O indicador da Comissão Europeia para confiança do consumidor caiu para -19,1 em setembro, de -16,5 em agosto, com os moradores da zona do euro mais pessimistas em relação à previsão para a economia e mais temerosos de perderem seus empregos. Economistas previam que o índice recuasse para -18,9.
A pesquisa também mostra que as empresas esperam elevar seus preços em um ritmo mais lento do que o anteriormente previsto, e os consumidores também esperam que os preços subam mais devagar. As informações são da Dow Jones.
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