O sistema de consórcios no país registrou cerca de R$ 33,8 bilhões em negócios no período acumulado de janeiro a julho deste ano, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (15) pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac). O valor é 33,1% maior que o volume registrado nos sete primeiros meses do ano passado, R$ 25,4 bilhões.
As vantagens estão na inexistência de juros e no parcelamento integral", disse"Paulo Roberto Rossi, presidente-executivo da Abac
O maior crescimento no volume de negócios nos sete primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano anterior foi o do segmento que oferece cotas para a compra de eletroeletrônicos e outros bens móveis: 105,9%. Segundo a Abac, os consumidores passaram a contratar cotas de maior valor, justificando o resultado.
No acumulado de janeiro a julho de 2009, a soma chegou a R$ 91,4 milhões. Neste ano, no mesmo período, o total ultrapassou R$ 188,2 milhões.
O setor de veículos leves, que compreende automóveis, utilitários e camionetas, registrou uma alta de 50%. No ano passado, de janeiro a julho, o volume atingiu R$ 7,8 bilhões. Neste ano, chegou a R$ 11,7 bilhões.
Em relação ao setor de imóveis, o aumento foi de 23,2%. O volume passou de R$ 9,5 bilhões, de janeiro a julho de 2009, para R$ 11,7 bilhões, nos sete primeiros meses deste ano.
Os consórcios de serviços também mostraram crescimento e triplicaram o volume de novos negócios, passando de R$ 6,3 milhões (de janeiro a julho de 2009) para R$ 19,2 milhões (de janeiro a julho deste ano).
O presidente-executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi, atribui esses aumentos às vantagens que esse tipo de financiamento tem, na sua opinião. "A justificativa está na relação entre custo e benefício existente entre uma compra de um automóvel, imóvel, eletroeletrônico ou serviço feita pelo consórcio em relação àquelas realizadas por outros mecanismos de compra parcelada.
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