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A consultoria previu um aumento da safra brasileira para 54,7 milhões de sacas, contra 44,8 milhões da safra anterior | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
A consultoria previu um aumento da safra brasileira para 54,7 milhões de sacas, contra 44,8 milhões da safra anterior| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

A produção mundial de café pode aumentar para 139,44 milhões de sacas (60 quilos) em 2010/11 ante 124,68 milhões em 2009/10, projetou a consultoria F.O. Licht nesta quinta-feira.

"A produção global de café em 2010/11 deve chegar ao recorde histórico...isso decorre amplamente do novo recorde de produção no Brasil enquanto a colheita do Vietnã, iniciada recentemente, também caminha para um avanço", disse a Licht em sua primeira estimativa para a safra 2010/11.

A consultoria previu um aumento da safra brasileira para 54,7 milhões de sacas, contra 44,8 milhões da safra anterior. O Vietnã, segundo maior produtor deve colher 19,68 milhões de sacas versus 18,65 milhões de sacas.

No Brasil, a produção de café aumenta e cai em um ciclo bianual. A safra 2010/11 está no ano de elevada produção e a próxima safra, que deve começar em maio de 2011, será menor, embora não haja estimativa oficial divulgada.

A Licht observou que os futuros do arábica negociados em Nova York ainda estão operando acima da barreira psicológica de 2 dólares por libra-peso, apesar do ritmo recorde de exportações do Brasil na safra 2010/11.

"Embora alguns estejam em grande especulação com preços que eles consideram inflacionados, essa é uma percepção amplamente ignorada pelos fundamentos de mercado", acrescentou a Licht.

"Os grãos do Brasil estão sendo absorvidos amplamente por torrefadores do globo para contrabalançar a significativa escassez de oferta da Colômbia e América Central dos últimos dois anos, sem uma recuperação rápida aos níveis anteriores destes países."

Licht afirmou estar em dúvida se a recuperação da produção global este ano será suficiente para aumentar os estoques o suficiente para sustentar o mercado durante 2011/12, o "ano de baixa", no Brasil.

"Dada a queda para níveis muito baixos dos estoques globais e o consumo em contínua alta, o mercado pode ficar contraído novamente mais cedo", previu a consultoria.

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