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Dez dias de Copa do Mundo já se passaram e, em todos eles, pelo menos uma polêmica surgiu no grupo da seleção togolesa, que já virou o folclore do Mundial da Alemanha. Nesta segunda-feira, quando entrar em campo para encarar a Suíça, às 10h (de Brasília), no Westfalenstadion, em Dortmund, o time tentará esquecer a crise e conquistar seus primeiros pontos na competição.

O favoritismo está com o adversário, do técnico Köbi Kuhn, que, além de possuir maior tradição, conta ainda com o ambiente tumultuado entre os togoleses, estreantes em Copas. A seleção africana vive em ebulição desde a fase preparatória. Neste domingo, perdeu o vôo para Dortmund, local da partida, por boicote dos jogadores. Com uma intervenção da Fifa, a delegação finalmente embarcou.

O valor da premiação foi o estopim para uma revolta dos jogadores e demissão do técnico Otto Pfister, que retornou ao cargo dias depois de tê-lo abandonado. A anarquia tomou conta do ambiente togolês. Até o tamanho da cama na concentração tornou-se um problema. Dois jogadores sairam em protesto e só retornaram quando camas maiores foram providenciadas.

Como se não bastasse, na estréia togolesa na Copa, contra a Coréia do Sul, a Fifa tocou duas vezes o hino asiático e esqueceu dos africanos, que se revoltaram, mas aceitaram o pedido de desculpas da entidade máxima do futebol. Às vésperas da segunda partida, mais confusão. Agências de notícia informaram que o elenco estava em greve, por isso não embarcou para Dortmund no horário programado.

Para confirmar o favoritismo e garantir os três pontos, Köbi Kuhn acredita que seu time encontrará mais espaços para atacar na partida contra Togo, do que encontrou no empate sem gols com a França. O atacante Frei é a esperança do primeiro gol suíço no Mundial da Alemanha.

- Eles só levaram gols da Coréia quando estavam com um homem a menos, e mesmo assim tiveram chances de empatar. Eu não sei quem está colocando a gente como favorito, mas quem acha que o Togo é um time fraco está completamente enganado – diz o treinador, que elogia a dupla de atacantes togoleses, formada por Emmanuel Adebayor e Mohamed Kader.

O Grupo G está embolado. A Coréia está na liderança, com quatro pontos, seguida pela França com dois e Suíça, com um. A seleção de Togo não pontuou.

TOGO X SUÍÇA

Local: Westfalenstadion, em Dortmund (Alemanha)Horário: 10h (de Brasília)Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai)Auxiliares: Manuel Bernal (Paraguai) e Mohamed Guezzaz (Marrocos)

TOGO - Agassa, Nibombe, Toure, Tchangai, Agboh, Dossevi, Cherif-Maman, Romao, Kader, Forson, Adebayor. Técnico: Otto Pfister

SUÍÇA - Zuberbuehler, Magnin, Senderos, Mueller, Degen, Wicky, Vogel, Cabanas, Barnetta, Frei, Streller. Técnico: Köbi Khun

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