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Antes de ser internado no Hospital Vita de Curitiba, em junho, fui orientado a fazer pré-internamento às 5h30, pois a cirurgia estava marcada para as 7 h. Cheguei às 5h40, mas tive acesso ao quarto somente às 6h50. Por volta das 8 horas, tentei entrar em contato com a enfermagem pela campainha de emergência para saber da cirurgia, quando soube que o sistema não estava funcionando há alguns dias. Após algumas horas de espera, fui chamado. Pedi alguns segundos para concluir uma ligação de meu celular, que entreguei à minha esposa. O enfermeiro perguntou a ela se não gostaria de me acompanhar até o centro cirúrgico. Foi quando ela deixou meu celular no quarto, atrás da porta. Voltando, ela viu um funcionário saindo do meu quarto, que perguntou se ela gostaria de um refrigerante. Ao entrar no quarto para pegar o dinheiro, minha esposa notou a falta do celular. O rapaz avisou que voltaria em seguida, mas não voltou. Na semana seguinte, após bloquear meu celular, recebi telefonema me pedindo nota fiscal do novo aparelho para ressarcimento... Decidi comprá-lo pelo Mercado Livre. No dia seguinte, soube que meu aparelho não seria pago, sob a alegação de que a nota fiscal não era verdadeira! Para completar a triste história, minha esposa recebeu uma intimação do Tribunal de Justiça, para comparecer a audiência, por acusação de danos morais movida pelo funcionário do hospital que estava saindo do quarto depois do furto.

Carlos Murara

Resposta

Nosso compromisso é com a vida e a saúde dos nossos pacientes. Para isso, dispomos de excelência em infra-estrutura, corpo clínico e profissionais qualificados. Estamos verificando os fatos descritos e tomaremos providências quanto aos erros encontrados. Com relação ao suposto furto do aparelho celular, cumpre esclarecer que o hospital se prontificou a restituir o valor do mesmo imediatamente após o ocorrido, desde que comprovado por meio de nota fiscal a aquisição do novo bem.

Superintendência do Hospital Vita Curitiba

Tréplica

No ponto em que a própria direção do hospital deixou que chegasse a situação, o problema não será tão facilmente solucionado com a simples restituição do celular "supostamente furtado". Questiono por que razão não procederam desta forma no momento oportuno? Em momento algum deixei de apresentar a nota fiscal. E todos os destratos, humilhações, descaso e desprezo pelos quais me fizeram passar em conjunto com minha família? E as conseqüências futuras que ainda teremos que enfrentar, como já relatei, no caso da ação movida contra nós? E o nosso dia-a-dia, em que questões relacionadas a esse problema nos tomam horas preciosas e desgastam parte de nossa produtividade na busca de resoluções para tantas questões?

Carlos Murara

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