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Procurar o atendimento pessoal, em uma loja da operadora, seria uma alternativa sugerida pelo Procon-PR para o consumidor evitar a espera prolongada por atendimento telefônico. "Pessoalmente, o consumidor costuma ter mais garantias, porque fica com o documento comprovando a solicitação de cancelamento", diz a advogada do órgão, Cláudia Silvano.

Na Brasil Telecom, no entanto, não há outra opção de atendimento além do telefone. "Para oferecer um atendimento padronizado aos clientes de todas as localidades abrangidas pela empresa, não podemos oferecer esse serviço no atendimento pessoal. Quem for a um dos nossos postos de atendimento pode receber informações sobre como é feito e o que é preciso para o cancelamento, mas não pode fazer a solicitação", informa o gerente de planejamento comercial da operadora, Nilson Miguel Estevão.

A GVT tem um posto de atendimento na rua 24 de Maio, no Centro de Curitiba. Nos sites de ambas as empresas, nos links "Fale conosco" (Brasil Telecom) ou "Fale com a GVT", não há informações claras sobre cancelamento de conta.

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), não há uma especificação sobre o padrão de atendimento para cancelamento de linhas de telefone fixo – o regulamento estabelece apenas prazo para desligamento e cobrança dos serviços.

Cláudia, do Procon, lembra que a operadora não pode exigir mais documentos para cancelar a conta do que pediu para vender o serviço telefônico. "Eles não podem exigir que o cliente faça no final algo que não precisou fazer no começo da prestação do serviço. É proibido, pelo Código de Defesa do Consumidor, exigir do cliente vantagem manifestamente excessiva", explica.

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