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Apesar de algumas conquistas significativas, os especialistas em Direito do Consumidor acreditam que ainda há muito no que avançar, principalmente em relação aos serviços prestados por operadoras de telefonia, bancos e planos de saúde, estes últimos por alterar contratos unilateralmente. "Os bancos têm muito o que avançar. A Adin já mostrou como eles são contra o CDC. Recebemos muitas reclamações referentes a juros e cobranças excessivas ou indevidas", diz Marcos Diegues, gerente jurídico do Idec. A coordenadora institucional da Pro Teste, Maria Inês Dolci, espera que em 2007 haja maiores avanços nas demandas do consumidor. "O setor de telefonia tem muita reclamação, e a Anatel [Agência Nacional das Telecomunicações] não faz nada, apesar de enviarmos os dados", reclama.

A entidade de defesa do consumidor reivindica do governo que as instituições que oferecem crédito ao consumidor sejam obrigadas a apresentar a Taxa Anual Efetiva Global de Encargos (Taeg), que compreende em seu cálculo os encargos incluídos na operação de empréstimo ou financiamento. A Pro Teste oferece em seu site (www.proteste.org.br) um simulador que permite ao associado calcular os custos associados à contratação do crédito imobiliário, ou seja, além dos juros e da duração do financiamento, ela considera as taxas bancárias, os impostos e os seguros. Pelo simples exame do valor da Taeg, o consumidor pode comparar financiamentos diferentes e saber qual é o mais barato. (MS)

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