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O papel higiênico foi um dos símbolos da primeira fase da "maquiagem de produtos" no Brasil, no início desta década. Os rolos, que antes tinham 40 metros, passaram para 30 metros, distribuídos de forma menos compactada no pacote, de maneira que o consumidor não percebesse a mudança com facilidade. Hoje, para escolher qual a melhor relação custo/benefício com a variedade de metragens e pacotes, é preciso levar calculadora ao supermercado.

A embalagem mais comum é de pacotes de 30 metros, com folhas duplas ou simples e de diferentes qualidades. Mas também é possível encontrar papéis de folhas duplas com rolos de 20 metros e 50 metros. Há também papéis de folha simples de 60 metros e até 90 metros. Enquanto os maiores rolos tem a informação de metragem em destaque, entre 20 metros e 30 metros o consumidor precisa de mais atenção para não ser confundido.

De acordo com o diretor de assuntos legais e corporativos da Kimberly-Clark, Marco Antônio Iszlaji, a opção pela versão de 20 metros, usada no modelo de folha dupla em uma de suas marcas, é uma maneira de atrair um público que normalmente não é usuário da folha dupla, por causa do preço. "Damos destaque na embalagem para a metragem e para o fato do papel duplo absorver 50% mais que o simples. Não há como o consumidor se confundir", defende. Iszlaji lembra que os espisódios antigos de maquiagem afetaram toda a indústria de produtos de consumo e hoje há uma preocupação maior com a divulgação de mudanças.

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