O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 2,6% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) . Para a estatal, esse consumo indica uma melhora na trajetória de crescimento da demanda, se comparado ao aumento de 1,7% verificado no mês de junho. No acumulado do período entre janeiro e julho, a EPE identifica um aumento do consumo de 3,6% sobre igual período de 2005, valor superior ao registrado no primeiro semestre (3,2%).
Na classe comercial, cuja demanda vinha sendo sistematicamente superior a dos demais setores, o crescimento foi de apenas 1,7% no mês de julho sobre igual mês do ano anterior. No acumulado do ano, o crescimento foi de 3,9 % também em tendência decrescente. Esse desempenho foi influenciado negativamente pelos mesmos fatores que impactaram o consumo em junho: baixas temperaturas, a ocorrência da Copa do Mundo de futebol e um menor número de dias úteis.
O setor industrial, que detém cerca de 45% do mercado nacional de eletricidade, teve a maior recuperação. O aumento no consumo em julho alcançou 2,2%, representando 3,3% no acumulado janeiro-julho. Segundo a EPE, a produção industrial tenha melhorado em julho, com crescimento de 3,2% sobre julho do ano anterior, o consumo de energia elétrica na indústria ainda não foi melhor, em virtude da queda da produção de alguns produtos intermediários eletrointensivos voltados para exportação, que perderam competitividade devido à valorização do câmbio. Já o consumo das indústrias de São Paulo no ano cresceu em torno de 4,5%, acompanhando o crescimento dos bens de consumo no ano (3,7%).
A classe residencial registrou um crescimento de 3,7% no mês de julho, enquanto que nos sete primeiros meses do ano a alta chegou a 3,5%. Embora as baixas temperaturas tenham influenciado na queda da utilização da energia elétrica pelas residências, o desempenho desta classe de consumo tende a melhorar nos próximos meses, em função das vendas de produtos eletrodomésticos e eletroeletrônicos que já cresceram este ano cerca de 14%. Foram vendidos pela indústria 2,8 milhões de unidades a mais que em 2005.
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