A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) espera uma intensificação do consumo no segundo semestre de 2011, estimulada pelas festas de fim de ano e pela liberação do 13º salário dos trabalhadores. Segundo o economista da CNC, Bruno Fernandes, não há sinais ou expectativa de reversão do nível de consumo por causa da recente turbulência internacional. "As pessoas devem continuar consumindo mesmo com a turbulência lá fora. Também não esperamos reversão de tendência para o câmbio", disse.
Fernandes afirmou que o dólar em baixa e a renda em alta são os fatores primordiais para a manutenção do consumo. A baixa pontual de preços em agosto ajudou a liberar o orçamento das famílias para o consumo.
Pesquisa da CNC divulgada nesta quinta-feira mostrou que a intenção de consumo das famílias brasileiras cresceu em agosto pelo terceiro mês seguido (2,5% ante julho), uma alta ditada por um bom momento do mercado de trabalho, mesmo que este esteja em desaceleração.
A CNC revisou para baixo a previsão para o volume de vendas do varejo, que agora está estimada em 6,0%, contra 6,5% em julho. Os motivos, no entanto, estão mais relacionados a medidas internas, como restrições ao crédito, e não guardam relação direta com o cenário externo, disse. No ano passado, um ano considerado excepcional, as vendas cresceram em torno de 10%. "Um resultado de 6% ainda é extremamente favorável", afirmou.
-
Projeto quer taxar redes sociais e plataformas de streaming para bancar filmes nacionais
-
Moraes derruba norma do CFM que proibia matar bebês de 5 a 9 meses de gestação
-
Oposição barra “jabuti” que poderia estender moratória de dívidas para outros estados além do RS
-
Sob governo Milei, Argentina obtém em abril superávit financeiro pelo quarto mês consecutivo
Corpus Christi é feriado apenas em algumas cidades; veja a lista
Com gestão acolhedora das equipes, JBA se consolida entre maiores imobiliárias da capital
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul
Deixe sua opinião