O consumo foi responsável pela maior parte do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China no primeiro trimestre deste ano, afirmou nesta sexta-feira Sheng Laiyun, porta-voz do Escritório Nacional de Estatísticas. Isso indica que o país está fazendo progresso no ajuste de seu modelo de crescimento para depender menos dos investimentos e das exportações. O consumo final - que inclui o consumo do governo e das famílias - contribuiu com 5,9 pontos porcentuais para a expansão de 9,7% do PIB chinês no primeiro trimestre, segundo Sheng.
O investimento contribuiu com 4,3 pontos porcentuais e o comércio teve desempenho oposto, eliminando 0,5 ponto porcentual do crescimento, já que a China teve déficit comercial no período. Em entrevista à imprensa, Sheng afirmou que o aumento dos salários para trabalhadores chineses está acentuando as pressões inflacionárias. A alta nos preços dos alimentos contribuiu com 3,52 pontos porcentuais para a inflação de 5,4% em março, enquanto itens relacionados a propriedades contribuíram com cerca de 1,2 ponto porcentual.Investimentos
Os investimentos em ativos fixos nas áreas urbanas, um indicador de atividade no setor de construção, subiram 25% no período de janeiro a março em relação ao mesmo período do ano anterior. A alta ficou acima da expectativa dos economistas, de alta de 24 7% e de elevação de 24,9% no período de janeiro a fevereiro.
A contínua expansão do investimento imobiliário, que subiu 34,1% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2010, para 884,6 bilhões de yuans, desafiou as estimativas de que as restrições adotadas contra a especulação e o excesso de oferta no setor começariam a reduzir os incentivos aos investimentos no setor. As informações são da Dow Jones.
-
Caminho do impeachment? Semelhanças e diferenças entre as brigas de Lula x Lira e Dilma x Cunha
-
Censura é causa para o impeachment de Alexandre de Moraes?
-
Musk diz que “ficaria feliz” em depor na Câmara dos Deputados sobre denúncias de censura
-
Direita é maior que esquerda no Brasil, mas precisa se livrar do clientelismo
Profissionais liberais de 18 áreas terão direito a alíquota reduzida em novos impostos
Governo quer cobrar “imposto do pecado” sobre carro, refrigerante, petróleo e minério
Haddad apresenta projeto de regulamentação da reforma tributária ao Congresso
Na Embrapa sindicalizada do governo Lula, agronegócio vira tabu e meritocracia perde espaço
Deixe sua opinião