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As contas do governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) apresentaram em junho um superávit primário de R$ 631,5 milhões. De acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Tesouro Nacional, no primeiro semestre o superávit acumulado é de R$ 24,832 bilhões, o equivalente a 1,46% do Produto Interno Bruto (PIB).

O resultado no primeiro semestre é R$ 6,293 bilhões superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando o superávit estava em R$ 18,539 bilhões (1,24% do PIB).

O superávit primário representa a economia do governo para o pagamento dos juros da dívida pública. Em junho, as contas do Tesouro Nacional apresentaram superávit primário de R$ 3,481 bilhões. Por outro lado, as contas da Previdência Social registraram um déficit primário de R$ 2,778 bilhões, enquanto o Banco Central teve um saldo negativo de R$ 71,6 milhões.

No acumulado do primeiro semestre, as contas do Tesouro Nacional apresentaram um superávit de R$ 47,713 bilhões, enquanto as da Previdência registraram um déficit primário de R$ 22,595 bilhões. Já o Banco Central acumula nos seis primeiros meses do ano um déficit primário de R$ 285,5 milhões. Ao longo do primeiro semestre, as contas do governo central apresentaram superávit em três meses (janeiro, abril e junho) e déficit em outros três (fevereiro, março e maio).

Investimentos

Os investimentos totais do governo central cresceram 72% no primeiro semestre deste ano, em comparação com igual período de 2009, de acordo com os dados do Tesouro. Em valores nominais, os investimentos somaram R$ 20,6 bilhões de janeiro a junho, ante os R$ 12 bilhões de igual período do ano passado.

"Os Investimento são recordes no semestre e provavelmente serão recordes no ano", afirmou o secretário do Tesouro, Arno Augustin.

Considerando apenas os investimentos prioritários, que estão no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e podem ser abatidos da meta de superávit primário, houve crescimento de 85% na mesma base de comparação, totalizando R$ 8,936 bilhões no primeiro semestre deste ano. De janeiro a junho de 2009, as despesas do PAC somaram R$ 4,832 bilhões.

"O principal aumento que tivemos no ano de 2010 foi nos investimentos, ou seja o Brasil vem investindo mais. Nos tivemos por exemplo um crescimento do investimento no PAC nominal de 85%, ou seja ao longo dos seis primeiros meses de 2010 o Brasil vem melhorando o perfil de gastos, investindo mais e com um crescimento bem menor que o investimento", apontou.

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