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Ser associado de uma cooperativa de crédito é como ser dono do próprio banco. Os cooperados são clientes e dirigentes do negócio. Eles participam da tomada de decisões, são chamados para assembléia e têm direito a voto. Tem caso de agricultor que virou presidente. Como Jaime Pimenta Neves e Valmir Batista, produtores rurais em Cornélio Procópio, presidente e vice do Sicredi Norte.

Pimenta Neves, associado há 20 anos, acredita que a grande vantagem de ser cooperado e dirigente ao mesmo tempo é conhecer os dois lados da moeda. "Vivemos o campo, sabemos do que o setor precisa. A partir daí, procuramos direcionar a cooperativa para atender a essas necessidades."

Quando o produtor Paulo Hucyca, de Nova América da Colina, começou a produzir uva, por exemplo, ele foi buscar recursos no Sicredi. A estrutura das parreiras foi financiada através da cooperativa. "Uso o Sicredi nas contas da propriedade e da vida pessoal, porque ir até Cornélio Procópio ou Assaí é inviável", diz Hucyca para justificar sua opção, ou falta de opção.

O comerciante Altair Storto até tentou trabalhar com outro banco. Hoje, ele concentra as finanças do seu negócio no Sicredi. Paga títulos com fornecedores, faz compensações de cheque, débito automático e empréstimos na cooperativa. Também foi na cooperativa que a Associação Nova Citrus, na mesma cidade, encontrou crédito para iniciar as atividades de beneficiamento de laranja. O barracão e as máquinas, avaliados em R$ 180 mil, foram financiados através do Sicredi. (GF)

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