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Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte: protestos também teriam colaborado para baixa presença de turistas estrangeiros | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte: protestos também teriam colaborado para baixa presença de turistas estrangeiros| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A expectativa de que a Copa das Confederações poderia movimentar o turismo no país, e consequentemente o comércio varejista, foi frustrada, segundo pesquisa divulgada ontem pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) feita com torcedores. O levantamento aponta que 85% das pessoas que foram aos estádios moravam no mesmo estado onde estava sendo realizado o evento. Com isso, o comércio também não viu o aumento de demanda esperado com o evento.

"Uma pesquisa anterior realizada em abril deste ano, mostrou que 83% dos comerciantes acreditavam que a Copa das Confederações iria trazer novas oportunidades de desenvolvimento para os negócios locais. A falta de turistas no evento, aliada aos resultados das manifestações nas ruas frustraram essas expectativas", avaliou o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.

Segundo a pesquisa, a maior parte dos gastos feitos por turistas foi direcionado para o setor de serviços, como restaurantes, bares e boates. Os dados mostram que boa parte dos consumidores pretendia gastar durante o dia do evento com alimentação (média de R$ 90 por dia), bares e boates (média de R$ 101 por dia).

Notas

A pesquisa também pediu que os turistas dessem nota aos serviços utilizados durante sua viagem ou nos jogos. De zero a dez, a nota média dada pelos entrevistados para a Copa das Confederações foi sete. Estádios tiveram a melhor avaliação (88% de bom ou ótimo). Aeroportos (29% de aprovação) e mobilidade urbana (40%) foram os itens com pior avaliação.

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