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Previsão é que setor de alimentação vai observar um momento forte de vendas. | Marcos Labarca / Arquivo/ Gazeta do Povo
Previsão é que setor de alimentação vai observar um momento forte de vendas.| Foto: Marcos Labarca / Arquivo/ Gazeta do Povo

A realização da Copa do Mundo no país vai injetar cerca de R$ 180 milhões na economia brasileira, mas 2014 como um todo será um ano difícil e marcado por alguns temas que vão exigir ações específicas das empresas para aproveitar ao máximo a oportunidade do evento e também das eleições. Essa é a conclusão de estudo apresentado ontem pela consultoria McKinsey & Company, no Seminário "Perspectivas Comerciais para 2014", promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham).

Está complicado prever como vai se comportar a economia brasileira em 2014 por diversos fatores, mas as estimativas do mercado apontam para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre 2,3% e 2,7%, de acordo com o sócio líder de Service Line de Vendas na América Latina da consultoria, Bruno Furtado. "Há a recuperação das economias mundiais, o que pode afastar investimentos no Brasil, o país ainda possui uma taxa de juros entre as mais altas do mundo, o endividamento da população brasileira ainda é alto e há as incertezas com relação ao sucesso dos eventos [Copa e eleições]", explicou.

Três temas permearão o ano: sazonalidade e incerteza, baixo crescimento médio do consumo e mudanças de hábito do consumidor, na avaliação do consultor. "Alguns setores como hotelaria e alimentação observarão um momento forte de vendas e até contribuirão para geração de emprego no Brasil. Só que ao mesmo tempo, na Copa, por exemplo, teremos redução de dias úteis e aí fica mais difícil vender, o que acaba tendo impacto na produção", explicou.

No que tange ao baixo crescimento médio do consumo, o sócio da McKinsey cita projeções da Tendências Consultorias. Após um crescimento do consumo das famílias brasileiras de cerca de 2,2% em 2013, a expectativa para 2014 é de um porcentual entre 2% e 2,5% e para 2015, 1,9%. "Além do desempenho aquém do esperado da economia, há o alto endividamento das famílias", disse.

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