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Se por um lado a Copel tenta seguir a determinação vigente a partir de 2003 de participar de consórcios e outros projetos apenas como sócia majoritária, por outro ela recebe propostas para participações minoritárias que interessam ao plano de expansão da companhia. Entre os planos futuros, está a possibilidade de vender os 23% de participação na Usina Hidrelétrica Dona Francisca para o grupo Gerdau, que já é sócio majoritário no empreendimento. Outra negociação que pode se concretizar é a compra dos 70% que a empresa Wobben Windpower possui nas Centrais Eólicas do Paraná.

Mas nesta semana a Copel recebeu um convite que foge à orientação do governo estadual de priorizar a participação majoritária nos empreendimentos. O consórcio que vai desenvolver o Complexo Hidrelétrico do Madeira, em Rondônia, formado pelas empresas Odebrecht e Furnas, convidou a Copel para participar do projeto. O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, deu declarações favoráveis à participação, como forma de expandir as atividades da empresa no Brasil. No entanto, ele condicionou a participação no projeto à aprovação prévia do governador Roberto Requião. O complexo do Madeira prevê a construção de duas usinas, com investimento estimado em R$ 20 bilhões. A geração de energia chegaria a 3.150 MW. A obra ainda não foi iniciada. No mês passado, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aprovou o estudo de impacto ambiental (EIA-Rima) e só a partir disso será avaliada a viabilidade ambiental do empreendimento.

Por enquanto, a empresa apenas confirma os estudos para a compra das ações da Wobben Windpower e a venda da participação na usina Dona Francisca para a Gerdau. De acordo com a assessoria de imprensa da Copel, não há prazo para a conclusão dessas negociações. Mas há expectativa no mercado para que isso ocorra ainda neste ano.

Também está próximo um acordo entre Copel e Petrobrás para o arrendamento da térmica UEG Araucária. A Petrobrás deve arcar com os custos operacionais durante o período que durar o contrato, que deve chegar a um ano, além de 7% sobre os cerca de R$ 700 milhões investidos no empreendimento.

Além disso, Copel e Eletrosul negociam recursos com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção da usina hidrelétrica de Mauá, no rio Tibagi, na região dos Campos Gerais. As empresas são sócias no consórcio que obteve o direito de construir e operar a usina, com investimentos previstos em R$ 950 milhões.

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