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A Copel protocolou nesta quinta-feira (04) o pedido de alteração em seu reajuste tarifário anual. A questão será decidida na próxima terça-feira (09) pela manhã, em reunião ordinária da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O prazo para a Copel apresentar cálculos alternativos para o reajuste de tarifas, estabelecido pelo diretor-geral Aneel, Romeu Rufino, terminava nesta sexta-feira (05).

A companhia paranaense não revelou que mudanças solicitou à Aneel, e disse que só vai se manifestar sobre o assunto após a decisão da Aneel. A agência reguladora também não vai informar o teor da proposta até a reunião.

Em junho, a Aneel autorizou a Copel a aplicar um reajuste médio de 14,61% em sua tarifa – no caso das residências, o aumento autorizado foi de 13,44%. Por ordem do governador Beto Richa, no entanto, a empresa pediu a suspensão desse reajuste. A ideia da Copel era pedir um diferimento, ou seja, um adiamento desse reajuste, de forma a poder repassá-lo mais tarde.

Durante a semana, Rufino deu a entender que a Aneel aceitaria o pedido de diferimento. "Se nós incorporarmos um diferimento no processo tarifário, ela não reajusta integralmente agora e pode reservar esse valor como item financeiro para os próximos reajustes", disse o diretor.

"Mas se nós restabelecermos o nível do reajuste no patamar que foi feito, como é tarifa-teto, ela e qualquer outra empresa sempre podem cobrar, dentro de certas regras, um valor menor do que o autorizado. Mas aí é um desconto incondicional, que não pode ser recuperado depois."

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