O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central dá início nesta terça-feira (28) à sua última reunião do ano. A expectativa quase unânime é de que a taxa básica de juros do país, a Selic, que será anunciada ao final do encontro, nesta quarta-feira, seja reduzida em meio ponto percentual, de 13,75% para 13,25%.
Em queda desde setembro do ano passado, quando estava em 19,75% ao ano, a Selic já está no seu menor patamar desde a criação do Copom, em 1996. O nível mais alto da taxa básica durante o governo Lula foi de 26,5%, mantido entre fevereiro e junho de 2003.
As apostas na queda da Selic se devem à redução do risco inflacionário ocorrida nos últimos meses, resultando em queda das expectativas da inflação para 2007 para um valor abaixo da meta. Com isso, o BC tem margem para postergar para o próximo ano a redução do ritmo de queda da taxa de juros. Desde a reunião de abril, o Copom tem efetuado cortes de 0,50 ponto.
Segundo a consultoria Tendências, apesar otimismo em relação ao comportamento da inflação, o Banco Central vem sinalizando que poderá adotar maior parcimônia na flexibilização da taxa de juros. Essa expectativa está explícita nas últimas atas do Copom, quando o BC afirmou que seguiria preservando "as importantes conquistas obtidas no combate à inflação e na manutenção do crescimento econômico, com geração de empregos aumento da renda real".
De acordo com levantamento do Banco Central, os bancos esperam essa desaceleração no ritmo da queda nos próximos meses. Para o final de 2007, a expectativa das instituições é de que a taxa de juros esteja em 12% ao ano.
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