Logo depois que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central definiu que o rumo da taxa Selic permaneceria em 11% ao ano, na quarta-feira (3), e sinalizou que o juro básico ficará neste patamar por mais alguns meses, economistas consultados pela autoridade monetária na pesquisa Focus mantiveram a projeção de que a taxa básica encerrará 2014 em 11% ao ano pela 14ª semana seguida. Porém, houve mudanças nas estimativas para 2015.
O boletim Focus revelou que, ao final do ano que vem, a taxa básica de juros ficará em 11,63% ao ano, e não mais em 11,75%, como apontado na semana anterior. Como a taxa de 11,63% não é viável para o Copom, que faz movimentos apenas de 0,25 ponto porcentual (e seus múltiplos) para cima e para baixo, a pesquisa demonstra que os analistas estão claramente divididos em relação ao patamar do juro no encerramento de 2015. Para metade dos participantes da Focus, a taxa encerrará o ano em 11,75%. Já para a outra metade, ficará em 11,50% ao ano.
A previsão para a Selic média em 2014 também segue há 14 semanas em 10,91% ao ano. Para 2015, porém, como consequência do ajuste feito pelos profissionais ao final do ano, passando de 11,63% ao ano para 11,52% - um mês antes essa taxa estava em 11,78% ao ano.
Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para a Selic no fim de 2014, no médio prazo, segue em 11,00% ao ano há 11 semanas. Para 2015, a mediana ficou parada em 12,00% ao ano entre uma semana e outra pela quarta semanas consecutiva.
-
Novos documentos revelados pelo Congresso dos EUA mostram mais ordens do STF contra a direita
-
Revelações do Twitter Files mostram ação de Moraes para derrubar contas; acompanhe o Sem Rodeios
-
Políticos no comando de estatais: STF decide destino da lei que combateu aparelhamento
-
Tebet defende acabar com aumento real de aposentadoria e outros benefícios; Gleisi rebate
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
Políticos no comando de estatais: STF decide destino da lei que combateu aparelhamento
Tebet defende acabar com aumento real de aposentadoria e outros benefícios; Gleisi rebate
O que é “pecado”? Cesta sem carne? Cerveja ou destilado? As polêmicas da reforma tributária
Deixe sua opinião