O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, como já é de prache, criticou a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). Comentando a redução de 0,5 ponto no juro básico, Skafi afirmou que "reduções homeopáticas dos juros, que continuam os mais altos do mundo, estão minando a saúde e a resistência da economia brasileira".
O Copom baixou para 15,25% ao ano a taxa Selic, mesmo patamar de fevereiro de 2001 e o menor da série história da taxa.
Para Skafi, "o Copom reafirma sua disposição de evitar, a qualquer custo, o risco do crescimento".
Para Skaf, os juros estão inibindo a atividade econômica e não é possível apenas absorver os dados, como o da expansão do PIB, sem comparação com modelos internacionais. O empresário confronta o crescimento de 3,4% no PIB brasileiro no primeiro trimestre com o desempenho da Índia - de 9,3% - para argumentar que os juros mais baixos na Ásia se refletem em uma maior expansão.
"Os dados divulgados pelo IBGE, referentes ao PIB do primeiro trimestre, têm duas leituras: o Copom deve achar que estamos nos aproximando, 'perigosamente', de nosso PIB potencial. A Fiesp acredita que estamos distantes da expansão que o Brasil deseja e pode ter".
-
Carta para Putin, agendas de Janja e fugas de presídios: o que o governo Lula colocou sob sigilo
-
Esquerda usa falácia sobre facções para criticar PEC das Drogas
-
Chuvas no RS: os efeitos colaterais do aeroporto de Porto Alegre debaixo d´água
-
No rastro de Moraes: a relatoria de Cármen Lúcia no inquérito das fake news do RS
Quem pagou IR sobre pensão alimentícia pode receber os valores de volta; veja como
Aposentados de 65 anos ou mais têm isenção extra de IR, mas há “pegadinha” em 2024
Esquerda não gostou de “solução” para o rombo compartilhada por Haddad; o que diz o texto
A “polarização” no Copom e a decisão sobre a taxa de juros
Deixe sua opinião