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A unidade Corus da Tata Steel fez um pedido ao governo holandês para bancar a maior parte de cortes temporários de horas de trabalho de 4.600 funcionários, informou um representante de sindicato do país.

"Isso é terrível, mas é a melhor opção sob as atuais circunstâncias", disse o porta-voz Maarten Hoelscher, do sindicato De Unie, acrescentando que o mercado de maneira dramática nas últimas semanas.

O programa de redução de trabalho a ser apoiado pelo governo é parte de um pacote de 6 bilhões de euros (7,6 bilhões de dólares), ou 1% do Produto Interno Bruto da Holanda, anunciado no mês passado para impulsionar a economia do país.

Se o pedido da Corus for aprovado, os funcionários da companhia na Holanda terão seu salário 70% sendo pago via benefícios contra desemprego enquanto a Corus pagaria os 30% restantes, informou uma segunda entidade sindical, a FNV, à agência de notícias holandesa ANP.

O acordo funcionaria por seis semanas, a partir da primeira semana de janeiro, informou a ANP.

A Corus, segundo maior grupo siderúrgico da Europa, emprega 11.300 funcionários na Holanda. A empresa informou no mês passado que vai ampliar um corte de produção anunciado anteriormente para além de dezembro e informou em outubro que vai reduzir a produção do terceiro trimestre para 80 por cento da atividade normal.

"A Corus espera produzir cerca de 30 por cento menos aço bruto que o planejado durante os dois trimestres que se encerram em marçoade 2009", informou a companhia.

Para se qualificar para o programa do governo holandês, companhias no país precisam ter divulgado uma queda de 30 por cento nas vendas nos últimos dois meses. Se aprovado, o benefício pode ser estendido por até três vezes, para um período total de 24 semanas.

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