O dólar comercial fechou o pregão desta segunda-feira (29) em queda de 0,74%, cotado a R$ 1,591 na compra e R$ 1,593 na venda, o maior recuo em duas semanas. A moeda refletiu o aumento da confiança dos investidores, que trocaram aplicações em dólares por ativos considerados de risco, como ações e commodities.
O movimento de perda de valor do dólar comercial foi semelhante em outros mercados de câmbio pelo mundo. A moeda americana se desvalorizou também em relação ao euro (0,08%), libra (0,25%), por exemplo.
O Banco Central (BC) voltou a atuar timidamente no mercado, com apenas um leilão de compra da moeda no mercado à vista, o que tem feito desde a piora da crise nos mercados internacionais.
Segundo Felipe Pellegrini, da Confidence Cambio, o câmbio refletiu os efeitos positivos do crescimento de 0,8% dos gastos dos consumidores americanos em julho, frente a uma queda de 0,1% em junho. "Internamente, não acredito que o anúncio da meta maior de superávit primário tenha influenciado", avalia Pellegrini.
O dólar tem trabalhado de lado desde o começo do mês, entre R$ 1,58 e R$ 1,61.
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