Especulações de que o novo presidente-executivo do Credit Suisse, Tidjane Thiam, poderia ter que levantar dinheiro para melhorar o balanço do banco ofuscaram a alta acima da previsão no lucro líquido do primeiro trimestre divulgado nesta terça-feira.
O lucro subiu 23 por cento, após a volatilidade no mercado impulsionar operações de valores mobiliários e com ganhos na sua divisão de private bank com clientes ricos.
A instituição baseada em Zurique reportou lucro líquido de 1,054 bilhão de francos suíços (1,10 bilhão de dólares) ante 859 milhões de francos no ano passado, superando estimativas em uma pesquisa da Reuters, que apontava 1,034 bilhão de francos.
Preocupações sobre eventual aumento de capital prevaleciam e as ações do Credit Suisse recuavam 1,6 por cento às 10h (horário de Brasília).
Novas regras rígidas sobre risco e o fortalecimento do franco suíço diminuíram o colchão de liquidez do Credit Suisse contra futuras perdas no primeiro trimestre. Com os reguladores ainda trabalhando em requisitos de capital para operações de trading dos bancos, há potenciais ventos contrários por vir.
“O risco é que o debate em torno da entrada do novo presidente-executivo mude de potencial mudança estratégica para o risco de aumento de capital”, disse Omar Fall, analista da Jefferies.
Thiam, presidente-executivo da seguradora britânica Prudential deve assumir o lugar do veterano Brady Dougan à frente do Credit Suisse em meados de junho, conforme o banco.
-
Carta para Putin, agendas de Janja e fugas de presídios: o que o governo Lula colocou sob sigilo
-
Esquerda usa falácia sobre facções para criticar PEC das Drogas
-
Chuvas no RS: os efeitos colaterais do aeroporto de Porto Alegre debaixo d´água
-
No rastro de Moraes: a relatoria de Cármen Lúcia no inquérito das fake news do RS
Quem pagou IR sobre pensão alimentícia pode receber os valores de volta; veja como
Aposentados de 65 anos ou mais têm isenção extra de IR, mas há “pegadinha” em 2024
Esquerda não gostou de “solução” para o rombo compartilhada por Haddad; o que diz o texto
A “polarização” no Copom e a decisão sobre a taxa de juros
Deixe sua opinião