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O brasileiro está viajando mais, tem trocado o ônibus pelo carro e as casas de parentes de amigos por hotéis e pousadas. Foi o que mostrou uma pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas (Fipe) e pelo Ministério de Turismo em 30 mil domicílios urbanos com ganhos acima de um salário mínimo.

"Esse estudo mostra de fato por que o brasileiro viaja pelo Brasil, como e por que não viaja. Ele (levantamento) é extremamente importante para que possamos programar as políticas públicas para o turismo nos próximos dez anos".

Ainda de acordo com a pesquisa, que avaliou o turismo doméstico, em média, no mercado, até então, de cada três brasileiros que já foram ao exterior, dois estariam dispostos a trocar o destino internacional por uma viagem pelo Brasil se encontrassem preços mais baratos (27,9% dos entrevistados), melhores condições de segurança (11,9%) e facilidade e informações (8%).

O resultado parcial (a pesquisa vai alcançar 36 mil domicílios até o final de abril) revelou que cerca de 40% da população brasileira viaja, o equivalente a quatro pessoas em cada grupo de dez.

Segundo a Fipe, que traçou comparativos com a última pesquisa realizada em 2002, o percentual de brasileiros que viajam de carro passou 39% para 48,5%, enquanto o fluxo de viajantes em ônibus de linha caiu 29,1% para 21,7%. Já entre 2002 e 2006 aumentou a procura de pessoas que embarcam em aviões - de 13% para 15%.

Os brasileiros residentes em São Paulo continuam liderando a lista dos turistas que mais viajam pelo Brasil, enquanto o povo do Ceará foi apontado como o que menos deixa o estado para viajar.

Visitam amigos e parentes 52,7% dos brasileiros que viajam internamente, contra 41,2% que buscam sol e praia. De acordo com a pesquisa, também aumentou o número de brasileiros que estão atrás de conforto na hospedagem, em torno de 28% dos brasileiros que viajam procuram hotéis ou pousadas, contra 24% registrados em 2002. Na prática, houve uma queda no número de pessoas que se hospedam na casa de amigos e parentes - de 59,8% em 2002 para 54,6% em 2006.

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