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Presidente dos EUA, Barack Obama, falando sobre economia em Honeywell Golden Valley, em Minneapolis | Jason Reed/Reuters
Presidente dos EUA, Barack Obama, falando sobre economia em Honeywell Golden Valley, em Minneapolis| Foto: Jason Reed/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta sexta-feira (1º) que a crise econômica da Europa "está começando a projetar uma sombra" sobre o país, que segundo ele ainda não cresce no ritmo desejado. A declaração de Obama foi dada em um ato na cidade de Golden Valley, em Minnesota, após a divulgação de que o índice de desemprego subiu em maio pela primeira vez em 11 meses.

"A economia está crescendo de novo, mas não tão rápido quanto queremos", disse. O presidente ressaltou que as empresas americanas criaram 4,3 milhões de novos empregos nos últimos 27 meses, mas admitiu que a recuperação do mercado de trabalho ainda é lenta.

"A crise na economia europeia está impactando o mundo inteiro e começa a projetar uma sombra também sobre nós", destacou Obama.

O presidente acrescentou que sabia desde o princípio "que o caminho da recuperação não seria fácil, levaria tempo e que haveria altos e baixos".

O índice de desemprego nos EUA subiu um décimo em maio, chegando a 8,2%, marcando assim o primeiro aumento nos últimos 11 meses. A economia do país teve ganho de 69 mil empregos em maio, bem menos que o esperado pelos analistas, que estimavam a adição de 150 mil empregos.

"Não podemos controlar o que acontece em outras partes do mundo, os distúrbios no Oriente Médio, o que ocorre na Europa (...) Mas há muitas medidas que podemos tomar atualmente para ajudar a criar empregos e fazer a economia crescer", afirmou Obama.

O governante voltou a pedir ao Congresso que aprove o plano de emprego apresentado por seu governo no ano passado e que se chocou contra os interesses da oposição republicana.

Obama também fez outras propostas para aumentar os incentivos às pequenas empresas e ao setor de energias limpas, estimular os proprietários com crédito a refinanciar suas hipotecas e fomentar a contratação de veteranos de guerra, iniciativas que seguem pendentes de aprovação no congresso.

O presidente destacou, em especial, o plano apresentado no início do ano para garantir postos de trabalho aos veteranos, uma categoria cuja taxa de desemprego é superior à média.

Com o plano, a intenção é criar oportunidades de emprego para cerca de 126 mil ex-combatentes, lembrou Obama.

"Devemos nos assegurar de que ninguém que combateu por nosso país no exterior precise lutar por um posto de trabalho quando voltar para casa", reforçou.

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