A preocupação do governo americano com investimentos da Petrobras no Irã, externada nesta quinta-feira pela embaixada dos EUA no Brasil, causou mal-estar no governo brasileiro, justamente na véspera da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos EUA. Indagado sobre o tema, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, negou que o Brasil esteja em desacordo com as últimas decisões do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
- Não se investe em petróleo e outros recursos por simpatia política ou afinidade ideológica. É uma decisão de natureza econômico-comercial de qualquer país - afirmou Amorim, que se reuniu no final da manhã com a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice.
Em comunicado, a embaixada dos EUA afirma que os investimentos nos setores de petróleo e gás no Irã são contrários aos interesses internacionais de pressionar o regime iraniano a aceitar as obrigações relacionadas ao enriquecimento do urânio.
"A comunidade internacional está dizendo não ao Irã", diz a nota.
De acordo com Amorim, o Conselho de Segurança da ONU estabeleceu sanções contra o Irã "muito precisas", que o Brasil está respeitando. Ele afirmou que não existe qualquer resolução que diz respeito ao comércio e à exploração de petróleo.
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