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Aida Cara ficou em Paranaguá por apenas um dia | Orlando Kissner/Agência Estadual de Notícias
Aida Cara ficou em Paranaguá por apenas um dia| Foto: Orlando Kissner/Agência Estadual de Notícias

O primeiro navio de cruzeiros da temporada atracou ontem em Paranaguá trazendo 1,4 mil turistas alemães, austríacos e suíços e perspectivas de até US$ 200 mil em negócios para a região. Segundo a Secretaria de Turismo da cidade, cerca de mil turistas desceram em Para­­naguá, e, de acordo com o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, cada turista gasta cerca de US$ 200 por dia.

Apesar de o Aida Cara, da empresa alemã Aida Cruises, ter ficado na cidade apenas por um dia, Paranaguá se preparou com uma estrutura específica para os visitantes. Tendas foram montadas na Praça 29 de Julho e ofereceram serviços de informações turísticas, bancas para venda de artesanato local e apresentações típicas locais. Cinco agências de turismo ofereceram passeios à igreja do Rocio, à Ilha dos Valadares e à Ilha do Mel, um dos destinos mais procurados. "Essa demanda gera muitos empregos diretos e indiretos. Só a prefeitura contratou 30 funcionários temporários", afirmou o secretário de Turismo de Paranaguá, Luiz Fernando Gaspari de Oliveira Lima.

O Porto de Paranaguá deverá receber ainda mais três navios de cruzeiro neste verão. Para isso, precisou alterar sua programação de navios de carga e adequar uma área do cais. Como o porto não tem um terminal específico para o desembarque de passageiros, a administração ofereceu um dos berços de atracação para a recepção dos turistas. "A obra do terminal de passageiros não é algo para agora e nem para o ano que vem", disse Richa Filho.

De acordo com a Adminis­­tração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), existe um projeto para implantar um terminal de embarque e desembarque de passageiros. A negociação está sendo feita com o Ministério do Turismo e a Secre­­taria Especial de Portos. O custo do investimento é de aproximadamente R$ 150 milhões, mas para 2012 ainda não houve sinalização do governo federal na liberação desses recursos.

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