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Os líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) reúnem-se hoje em Estrasburgo, na França, para uma cúpula que marca os 60 anos da organização.

O encontro, que termina amanhã, oficializará o retorno dos franceses à estrutura militar integrada da Otan e discutirá o conflito afegão, cujo destino ameaça rachar a aliança atlântica.

Na semana passada, o presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou uma nova estratégia para destruir a Al-Qaeda e o Taleban. Só depois de atingir o objetivo, de acordo com a Casa Branca, as tropas americanas e da Otan deixarão o país.

Os pedidos de mais participação dos aliados feitos por Washington, no entanto, têm encontrado resistência entre os europeus. A maioria dos membros da aliança atlântica está mais disposta a ampliar o auxílio humanitário e a ajuda para programas de desenvolvimento. Além de Estrasburgo, na fronteira com a Alemanha, a cúpula também terá também como sedes as cidades alemãs de Baden-Baden e Kehl. Mais de 25 mil policiais franceses e alemães foram mobilizados para conter os cerca 60 mil manifestantes que são aguardados na região.

A principal missão das autoridades locais será controlar o protesto de grupos "anti-Otan", formados por anarquistas e militantes de extrema esquerda. Ontem, a polícia teve de usar gás lacrimogêneo para dispersar uma multidão de cerca de 900 pessoas em Estrasburgo. De acordo com o Ministério do Interior da França, ao todo, cerca de cem manifestantes foram presos. Armados com pedaços de pau, eles promoveram um quebra-quebra nas ruas da cidade, mas não deixaram feridos.

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