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José Antônio Baggio Pereira, sócio-proprietário da Baggio Pizzeria: canais na internet compõem resultados | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
José Antônio Baggio Pereira, sócio-proprietário da Baggio Pizzeria: canais na internet compõem resultados| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Engajamento

Terceirização de gestor de mídias sociais é comum entre empresas

A 18Karat Joias optou pela terceirização, assim como o Shopping Jardim das Américas e a Baggio Pizzeria & Focacceria, que também estão colhendo os lucros do investimento nas redes sociais. Gisele Coutinho, gerente de marketing do shopping, conta que o centro comercial está no Facebook e Twitter desde março de 2011. "Hoje são mais de cinco mil ‘curtidas’ no Facebook e a tendência é ampliarmos ainda mais o número de seguidores da nossa fan page", cita a gerente.

A experiência da Baggio Pizzeria & Focacceria com as mídias sociais começou em março de 2012, com a presença no Facebook e Twitter. José Antônio Baggio Pereira, sócio-proprietário, explica que é difícil mensurar em números os benefícios que a presença nas redes sociais trouxe para a empresa, mas ele garante que houve. A Baggio, afirma, vem registrando crescimento de vendas e faturamento – em taxas na casa de 13%, como em 2012. "Acreditamos que isso represente, pelo menos em parte, o reflexo da relação que mantemos com nossos clientes também por esses canais de comunicação", analisa.

Até que ponto estar nas redes sociais pode impactar os resultados da empresa? Há exemplos de empresários que obtiveram alta no faturamento e nas vendas por gerenciarem, de maneira correta, os seus perfis nas mídias sociais, que hoje são um verdadeiro ponto de encontro entre consumidores e marcas – há ferramentas gratuitas, mas há limites para estratégia de baixo custo, analisam especialistas.

Uma pesquisa realizada recentemente pelo Altimeter Group e Wetpaint, para a revista Business Week, fez uma relação entre o crescimento e o investimento em redes sociais com as cem empresas mais valiosas do mundo.

O estudo revelou que as companhias que destinam recursos para redes sociais apresentaram resultados melhores que aquelas que não investem ou investiram pouco nisso: o crescimento médio foi de 18% e 6% ao ano, respectivamente.Há pouco mais de 12 anos no mercado, a 18Karat Joias – fabricante de joias em Curitiba – aderiu às redes sociais no ano passado. O gerente de Marketing da empresa, André Mendes, conta que as vendas pelo site cresceram 32%, acompanhando a evolução da marca no Facebook. Segundo ele, cerca de 25% dos novos cadastros no site desde 2012 vêm da rede social. "É um número alto e prova o grande engajamento que alcançamos junto ao nosso público", afirma ele.

Ponto de encontro

E qual é a explicação para esse fenômeno? Antonio Borba, sócio e diretor Executivo da Rede Magic, de empresas de tecnologia, lembra que as mídias sociais são o grande ponto de encontro da web, o local em que as empresas podem conversar com o seu público. O consultor de Marketing Digital e fundador do site GestordeMarketing, Olimpio Araujo Junior, complementa e menciona que as mídias sociais permitem o uso de estratégias com baixo ou nenhum custo.

Valores acessíveis

Mas ele diz que existe um limite para o gratuito. "Minha empresa, por exemplo, teve um aumento de 400% nas vendas quando paramos de fazer apenas estratégias gratuitas e passamos a investir também em campanhas pagas", conta. Os valores são acessíveis, de acordo com o consultor, porque o empreendedor pode investir qualquer quantia.

Quanto custa?

Borba defende que a empresa contrate um prestador de serviços para gerenciar sua presença nas redes sociais. "Uma empresa séria, com bons profissionais, dificilmente vai oferecer esse serviço por menos de R$ 5 mil mensais, sendo que com verbas entre R$ 8 mil e 10 mil é possível obter um gerenciamento mais completo e abrangente", ressalta.

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