A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) condenou ontem 10 dos 14 acusados no caso dos derivativos cambiais de alto risco que causaram perda financeira de R$ 2,5 bilhões à Sadia em 2008. O ex-diretor financeiro da Sadia Adriano Ferreira foi inabilitado por três anos de atuar como administrador de companhia de capital aberto. Além de Ferreira, outros 13 executivos do grupo foram acusados na qualidade de membros do conselho de administração, sendo alguns também membros de comitês de auditoria e finanças da empresa. Foram aplicadas multas somando R$ 2,6 milhões a nove deles. Quatro acusados foram inocentados.
A Sadia, ao lado da Aracruz, foi uma das empresas mais afetadas pelas apostas em derivativos cambiais arriscados, operações que também atingiram uma série de outras companhias. A Sadia é hoje uma subsidiária da BRF-Brasil Foods, após fusão com a Perdigão. No centro da questão está o tipo de operação escolhido pela Sadia, uma empresa exportadora, para se proteger de variações cambiais. A operação acabou levando a Sadia a um grau de exposição acima do permitido pela política financeira da empresa, fragilidade que aflorou com a crise internacional de 2008 e a consequente oscilação do preço do dólar. O máximo de exposição permitido era 20% do patrimônio líquido, o equivalente a R$ 600 milhões.
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